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22/01/2018

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Doenças vasculares podem ser agravadas no verão, alerta especialista

Ag. BrasilComuns da época do verão, as altas temperaturas aumentam entre 20% e 30% o risco de doenças vasculares nos membros inferiores nesse período. Os dados são da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, seção Rio de Janeiro (SBACV-RJ), que também verificou uma ligação entre a presença de doenças venosas e aparição das varizes.

“O motivo de as altas temperaturas piorarem as doenças vasculares no verão é porque o calor provoca vasodilatação, ou seja, a dilatação dos vasos sanguíneos, com uma sobrecarga nas veias dos membros inferiores”, explica o presidente da SBACV-RJ, Breno Caiafa.

Segundo ele, as pessoas com doença vascular prévia tendem a piorar no verão. Entretanto, as demais também podem sentir desconfortos como dores nas pernas, cansaço, peso, câimbra, ressecamento da pele e coceira devido ao calor intenso.

Outro ponto que merece atenção é que durante o período de veraneio há um aumento na produção de suor, que pode causar fácil desidratação. Além disso, as pessoas por estarem de férias, elevam o consumo de sal e bebidas alcoólicas, outros agravadores dos sintomas vasculares, lembrou Caiafa.

O que fazer

Estatísticas revelam que a população brasileira já é propensa a ter varizes. A estimativa é de que isso ocorra em cerca de 35% da população, em todas as faixas etárias. Esse percentual pode chegar a 70% nas mulheres e a 50% nos homens, considerando apenas a população adulta.

O especialista recomenda que as pessoas com doença vascular procurem um angiologista ou cirurgião para tratamento antes da chegada da estação. Assim, os sintomas poderão ser amenizados. Entretanto, ele sugere evitar permanência em longos períodos com as pernas para baixo e a prática de exercícios físicos, como alternativas de conter alguns de seus principais agravantes.

Para os gestores

Diante desse cenário, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) lembra que aos gestores de que é possível executar ações educativas de prevenção e cuidados com a saúde da população na Atenção Básica.

As Equipes de Saúde da Família, com o apoio dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família, podem desenvolver atividades de leve impacto, reuniões com grupos nas unidades básicas para orientação e consultas para avaliar a necessidade de procurar um profissional especializado.

Agência CNM, com informações da Agência Brasil

 


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