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05/02/2016

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Dilma pede que ministros encurtem carnaval para discutir Zika vírus

29012016_EmergenciaZika_GovGOO feriado de carnaval será mais curto para os ministros de Estado, que devem retomar as atividades no início da próxima semana. Após divulgadas informações de que o Zika vírus pode ser transmitido pela saliva e pela urina, a presidente da República, Dilma Rousseff, convocou uma reunião sobre o assunto para Quarta-Feira de Cinzas, 10 de fevereiro, às 14 horas.

O avanço da doença, especialmente com o aumento do número de bebês com microcefalia, preocupa autoridades em muitos países.A presidente Dilma viaja nesta sexta para Porto Alegre, mas deve voltar no domingo a Brasília, para acompanhar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika e do chikungunya.

A Fundação Oswaldo Cruz informou, nesta sexta-feira, 5 de fevereiro, que pesquisadores da instituição isolaram o vírus zika ativo na saliva e na urina. Eles disseram ainda não ser possível informar se a transmissão da doença se dá por esses fluidos, mas recomendaram que grávidas aumentem os cuidados e sugeriram que pessoas infectadas não beijem e compartilhem objetos, como talheres.

Pauta da reunião
Os Ministério da Ciência e Tecnologia e da Saúde desenvolveram, em conjunto, um projeto que será apresentado na reunião de quarta-feira com medidas relacionadas ao surto da doença. Além de estudos relacionados ao desenvolvimento da vacina, as pastas também propõem, por exemplo, um estudo de assistência para as famílias com crianças com microcefalia.

Ainda nesta sexta-feira, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu a liberação do aborto e dos contraceptivos nos países mais atingidos pela zika. A recomendação foi anunciada em Genebra, na Suíça, e leva em consideração legislações nacionais como a do Brasil, que não autorizam a interrupção da gravidez.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já se manifestou contrária a essa opção e disse que o surto de bebês com microcefalia não justifica a defesa da interrupção da gravidez.

Agência CNM com informações da Agência Estado

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