Desmatamento na Amazônia contribui com 2,5% da emissão de GEEs

CNM

Aproximadamente 2,5% dos gases poluidores da atmosfera são emitidos pelo desmatamento na Floresta Amazônica. A informação pertence a um estudo preliminar do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgada nesta sexta – feira, 07 de agosto. Os dados utilizados para a pesquisa são de 2008, quando o desmatamento na Amazônia somou 13 mil km². O resultado da pesquisa foi melhor do que o estimado pelo Inpe. Eles acreditavam em emissões de Gases do Efeito Estufa (GEEs) equivalentes a 5%.

Com esses dados, as discussões sobre a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) estarão aquecidas, de acordo com o Inep. A REDD funciona como uma ferramenta para reduzir as emissões de GEEs por meio da preservação florestal. Nações desenvolvidas teriam de investir em preservação nos países em desenvolvimento e em troca receberiam Créditos de Carbono para poderem emitir os gases poluentes. O Brasil apoia o mecanismo da REDD apenas pelo investimento e pelos Créditos de Carbono, e não como passe livre para que países desenvolvidos possam poluir.

Este tema será pauta de reuniões internacionais com estudiosos e governantes ao longo de todo semestre. Até o dia 7 de dezembro, em Copenhague, na Dinamarca – onde acontecerá a 15ª Conferência Climática das Nações Unidas em Copenhague (COP 15) – o Brasil fará parte de debates para expor a necessidade de preservação ambiental e buscar soluções para o aquecimento global.

O primeiro encontro teve início nesta segunda-feira, dia 10 de agosto, em Bonn, na Alemanha e termina na sexta-feira, dia 12. O segundo em Bangkok, na Tailândia e por último, na primeira semana de novembro, em Barcelona (Espanha).

Participação brasileira no COP 15

Aqui no Brasil, a Prefeitura de Manaus (AM), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Associação Amazonense de Municípios (AAM) organizam a I Cúpula Amazônica de Governos Locais. Marcada para os dias 7 a 10 de outubro, o evento contará com a presença de gestores municipais brasileiros e também de outros países para discutirem assuntos como desmatamento, saneamento, empregos verdes, mercado de carbono, entre outros.

Com informações do O Estado de S. Paulo

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