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22/07/2014

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De Norte a Sul do País, Municípios registram problemas com desastres naturais

EmbrapaEm quase todo o Brasil, seja pela seca ou pelo excesso de chuvas, muitos Municípios enfrentam problemas. Os desastres naturais fazem com que, quase todos os dias, o Ministério da Integração Nacoional edite portarias em que reconhece a Situação de Emergência ou o Estado de Calamidade Pública. Nesta terça-feira, 22 de julho, por exemplo, elas foram expedidas para Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rôndonia.

Em Municípios mineiros, mais precisamente no sul do Estado, a seca traz prejuízos à produção de café. A queda na produção chega a 80%, segundo a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec/MG). A situação é tão crítica que parte da safra do ano que vem também está comprometida.

Por causa da estiagem, as plantas ficaram mais vulneráveis às doenças como a mancha aureolada e a ferrugem, que atacam as folhas do café. De acordo com as cooperativas da região, a colheita do grão no sul de Minas se aproxima dos 60%, mas para tentar diminuir os prejuízos, a alternativa de muitos produtores foi tratar as plantas ainda no pé.

ANASeguro Defeso em Rondônia
Em Rôndonia, a dificuldade é com os pescadores dos Municípios atingidos pela enchente do Rio Madeira. Eles reclamam do atraso no pagamento do Seguro Defeso – pago de novembro a março, época de proibição da pesca profissional por causa da reprodução dos peixes. O Ministério do Trabalho alega que houve um problema com o sistema de processamento de dados.

Com a cheia do Rio Madeira este ano, o governo federal prometeu estender o pagamento por três meses. A primeira parcela deveria ter sido paga em abril, mas até agora não foi depositada aos profissionais da pesca. Quatro Municípios rondonienses decretaram Calamidade Pública por conta da cheia e só esses pescadores têm direito a receber a prorrogação do Seguro Defeso.

Defesa Civil/Itaqui (RS)Chuvas no Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, a chuva ainda causa transtornos. De acordo com o boletim da Defesa Civil Estadual, divulgado nesta terça-feira, o número de pessoas diretamente afetadas é de 2.924.  Deste total, 2.392 permanecem desalojadas e 532 ainda estão desabrigadas. O número de Municípios com problemas continua a subir. São 169 - 139 decretaram Situação de Emergência e dois Estado de Calamidade Pública.

Para o Estado foi autorizado empenho de recursos no valor de R$ 11.104.076,85. O dinheiro deve ser usado na execução de ações de resposta ao desastre. O governo estadual deverá apresentar prestação de contas final no prazo de 30 dias.

 


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