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22/03/2016

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Crise força museus a cortar mostras e aumentar duração de exposições; CNM dá dicas para as instituições municipais

03012014_Museu_Ibram_Template_pequenoOs museus no país têm mantido um certo silêncio em relação aos planos para este ano de recessão. Não para fazer segredo, mas por causa da incerteza que domina o cenário atual. Segundo reportagem publicada pela Folha de São Paulo, museus importantes no cenário nacional, como o Instituto Inhotim, em Belo Horizonte, e a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, por exemplo, não puderam anunciar a programação deste ano, já que não sabem o que será possível fazer com bem menos recursos.

Ainda de acordo com a matéria, nos últimos dois anos, o Inhotim demitiu 300 de seus mil funcionários, entre eles o diretor artístico da instituição, Rodrigo Moura, que deixou o cargo em janeiro.

Já em Porto Alegre, a Fundação Iberê Camargo, que recebe agora uma mostra do escultor Sérgio Camargo, tem só mais uma exposição já confirmada para este ano e cancelou seus planos de levar obras do pintor que dá nome ao museu para exposições na Europa.

Museus municipais e a crise
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) lembra que os museus municipais sobrevivem, em sua grande maioria, com recursos públicos provenientes do orçamento local. Em um cenário de retração da economia e dificuldades financeiras, os gestores adotam o ajuste das contas impactando a área da Cultura.

Diante dessa realidade, a Confederação recomenda aos Municípios que efetuem as medidas necessárias ao equilíbrio das contas, mas poupando as instituições culturais de extinção.

Assim, ainda que os museus municipais não disponham de recursos suficientes, é possível articular parcerias com as demais políticas públicas locais no sentido de garantir o funcionamento. Para CNM, é preciso, sobretudo, dotá-los de outros usos que possam despertar o interesse dos cidadãos e gerar renda para a manutenção e o desenvolvimento de ações de preservação e difusão.

Agência CNM, com informações da Folha de SP

 


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