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20/06/2014

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Copa do Mundo: cidades-sede terão 15 mil toneladas a mais de lixo

PUCCerca de 15 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos a mais do que o normalmente produzido. Essa é a previsão para as cidades que sediam a Copa do Mundo no Brasil. A estimativa consta de estudo feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

De acordo com o levantamento, as 12 cidades juntas produzem por dia 43.443,60 toneladas. O lixo da Copa acrescentará 14.517,23 toneladas nesse volume. Os dados consideram a produção dos estádios, das Fan Fests e também dos turistas fora desses locais, além de volume de visitantes esperados e atrações turísticas

Cuiabá e Natal destacam-se entre as que mais devem ser impactadas, pois a produção diária dessas é pequena. Com isso, a produção de resíduos durante a Copa será maior do que a própria cidade produz. Na capital mato-grossense, o volume deve triplicar. A cidade gera por dia cerca de 500 toneladas. O lixo da Copa sozinho será mais de duas vezes isso: 1.151,96 toneladas/dia. Já em Natal, a geração dobra: a regular é 777 e a da Copa será de 915,23.

As demais capitais, no entanto, também terão aumento significativo. Porto Alegre e Brasília vão sofrer um aumento médio de 70%, enquanto que Curitiba e Manaus 50%. Por outro lado, São Paulo e Rio de Janeiro devem ter um impacto menor, em decorrência da produção diária ser alta. A capital paulista, campeã em geração de resíduos no País, produz diariamente 14.337,50 toneladas. O lixo da Copa somará mais 1.681,20 toneladas. No Rio, serão acrescidas 654,23 ha um volume de 8.307,60 / dia.

Falta de preparo
Sobre os impactos, o diretor-presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, destacou que o aumento "é considerável e demanda uma ação efetiva nas cidades com sistema limitado de gestão de resíduos". De acordo com ele, houve a comparação ainda em relação às duas Copas anteiores, na África do Sul e na Alemanha, sendo constatado aumento também. "No Brasil vemos que muitas cidades não dimensionaram nem se prepararam para o impacto da Copa sobre a geração adicional de lixo", comenta.

Agência CNM, com informações da Agência Estado
Foto: PUC 


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