Cooperação técnica deve estabelecer procedimentos e estratégias para gestão urbanística de Brasília

Aos 27 anos, a Capital Federal foi o primeiro bem contemporâneo a ser reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1987. Agora, a cidade terá procedimentos e estratégias comuns para gestão urbanística. Um acordo de cooperação técnica para estabelecer as medidas do Conjunto Urbanístico de Brasília será assinado nesta terça-feira, 17 de março.

O objetivo do acordo é promover um novo patamar institucional nas relações entre União e Distrito Federal no processo de preservação da área tombada, além de somar esforços e compartilhar compromissos e responsabilidades. Dentre as metas do acordo estão uma política integrada de preservação envolvendo os governos federal e local; a promoção e a valorização do Conjunto Urbanístico de Brasília como Patrimônio Nacional e Cultural da Humanidade; bem como programas, projetos e normas de interesse comum à preservação.

A cerimônia de cooperação está marcada para às 19h, no Cine Brasília. Durante o evento a campanha Brasília Patrimônio Mundial será iniciada. Essa propõe ampliar o significado e importância deste título junto à população. Também é objetivo da ação difundir e fortalecer o conhecimento das circunstâncias históricas que ensejaram a mudança da capital para o planalto central e suas repercussões sobre o ordenamento do território, economia, arquitetura e urbanismo.

O símbolo do patrimônio mundial é reconhecido mundialmente e utilizado como elemento de difusão dos princípios de preservação do patrimônio cultural. O título reconhece a importância do movimento modernista e de Brasília no panorama das ideias urbanísticas da renascença até a atualidade.

Da Agencia CNM, com informações do Ministério da Cultura