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08/06/2016

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Confederação divulga novos dados sobre os temporais que castigam os Municípios paulistas

Ag. BrasilJunho começou com fortes temporais e muitos estragos na região leste do Estado de São Paulo. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem acompanhado a situação dos Municípios da região e traz novas informações. Segundo dados da Defesa Civil Estadual, ao menos 38 cidades já foram afetadas pelas chuvas intensas desde o início do mês.

Os relatos têm início no dia 3 de junho. Dois Municípios paulistas vivenciaram o transbordamento de rios devido ao excesso de chuvas. Foram eles: Salto e Sumaré. Na primeira cidade, o aumento do volume do Rio Jundiaí e do Rio Tietê provocou alagamento em três residências. Ao todo, duas famílias ficaram desalojadas e oito pessoas foram encaminhadas para casa de parentes. De acordo com a prefeitura de Salto, não há registro de feridos, mortos ou desaparecidos.

Já no Município de Sumaré, os efeitos do temporal foram mais severos. A cheia do Rio Quilombo deixou vários bairros alagados e atingiu aproximadamente 300 residências. Informações da prefeitura contabilizam mais de 300 pessoas desalojadas e 50 pessoas desabrigadas. Sumaré informou que ainda está avaliando os danos antes de solicitar apoio ao governo estadual e à União.

No domingo, 5 de junho, o Município de Campinas foi atingido por um tornado que provocou diversos transtornos para a população. O fênomeno obteve confirmação por um parecer emitido pela geógrafa Luci Hidalgo Nunes, ligada à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e apontado como grau 2 na escala de intensidade.

Por causa do tornado, foram registrados transbordamentos, destelhamentos de casas e quedas de árvores. De acordo com a Defesa Civil local, quatro pessoas ficaram feridas, 200 desalojadas e 40 estão abrigadas em uma escola municipal. O órgão adiantou que Campinas irá decretar Situação de Emergência e solicitará ao governo o adiantamento do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) das famílias atingidas.

Também no dia 5 de junho, um temporal e fortes rajadas de vento causaram morte e destruição em Jarinu. Uma mulher faleceu após ser atingida pela estrutura de um ponto de ônibus que cedeu. Uma igreja desabou durante um culto e 20 das 50 pessoas presentes ficaram feridas. Para se ter ideia da intensidade dos ventos, duas carretas – cada uma com peso de 10 toneladas – chegaram a tombar com o temporal.

Um dia depois, em 6 de junho, foi a vez de Capivari enfrentar o intenso o temporal. Além da alta precipitação pluviométrica, o fenômeno teve longa duração, o que aumentou os estragos na cidade. O Rio Capivari extravasou e provocou o alagamento de vários bairros. Equipes da Defesa Civil municipal estão contabilizando os danos e prestando suporte às pessoas afetadas. Não houve registro de pessoas mortas, desaparecidas ou feridas.

Ainda na mesma data, fortes rajadas de vento e descargas elétricas chagaram ao Município de São Roque. Árvores foram derrubadas, casas destelhadas, postes caíram e a transmissão de energia ficou prejudicada. Na zona rural, uma residência desabou e duas pessoas foram atingidas. Equipes da Defesa Civil estão em campo vistoriando os locais afetados pelo temporal.

Mais estragos ocorreram na cidade de Santa Barbará d’ Oeste. Na última terça-feira, 7 de junho, o Município também foi afetado por fortes chuvas, de longa duração e acompanhadas por intensas rajadas de vento. A Defesa Civil municipal informa que o fenômeno atingiu 25 casas, deixando cerca de 100 pessoas desalojadas. Não houve registro de vítimas.

Como agir durante os temporais

A CNM entrou em contato com a coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo, que listou algumas orientações para a população durante a incidência de temporais. Se houver vento forte, a orientação é permanecer em local seguro e não transitar em áreas abertas, próximas a árvores, placas ou objetos que possam ser arremessados.

Também se recomenda fechar janelas e portas e não manusear equipamentos elétricos ou telefones devido aos raios e relâmpagos que podem ocorrer. Outra dica é não se abrigar debaixo de árvores ou outras superfícies frágeis.

Em caso de tornado, a melhor proteção individual é constituída por abrigos subterrâneos, como um porão, já que o efeito de sucção dosGov. do Rio de Janeirotornados só ocorre a partir da superfície do solo. Se a residência não tem porão, a orientação é ficar no corredor interno, deitado próximo ao chão (no piso mais inferior) e colocar-se debaixo de uma peça do mobiliário resistente ou de um colchão.

Municípios afetados

As fortes chuvas deste mês de junho afetaram 38 cidades paulistas. São elas: Atibaia, Barueri, Bom Jesus dos Perdões, Campinas, Capivari, Catanduva, Francisco Morato, Franco da Rocha, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinú, Jundiaí, Leme, Limeira, Mairinque, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Novo Horizonte, Pedreira, Pirapora do Bom Jesus, Pontalinda, Ribeirão Preto, Salto, Santa Gertrudes, Santa Isabel, Santana de Parnaíba, Santo Antonio do Aracanguá, São Carlos, São José dos Campos, São Paulo, São Roque, Sorocaba, Sud Mennucci, Sumaré, Suzanópolis e Vargem Grande Paulista.

A Confederação continuará acompanhando a situação desses Municípios.

 


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