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26/04/2013

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Com risco de desaparecer, Caatinga é lembrada no domingo, 28 de abril

ICMBIO.govA União dos Municípios da Bahia (UPB) lembra em seu site que domingo, 28 de abril, é Dia da Caatinga. O ecossistema ocupa 564 mil quilômetros quadrados no Estado e perpassa centenas de Municípios. Regiões como a Chapada Diamantina, o Raso da Catarina e as Dunas do São Francisco e a Depressão Meridional correm o risco de desaparecer. Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com base em tendências climáticas revelam que, em 2100, parte do Semiárido brasileiro pode se tornar uma região de deserto.

Os efeitos mais agressivos da estiagem que pioram esta situação estão concentrados na Região Nordeste, onde oficialmente quatro núcleos de desertificação já foram encontrados: são 1.340 quilômetros quadrados e aproximadamente 1400 Municípios em 11 Estados. A área abrange 16% do território brasileiro. 

A UPB lembra que cabe às comunidades locais a tarefa de participar efetivamente da conservação deste bioma. Para a entidade, o fato de ser o único bioma exclusivamente brasileiro deveria ser suficiente para garantir à caatinga um lugar de destaque e não ao contrário disso, estar sempre em segundo plano quando se discute políticas públicas.

Caatinga

Ministério Meio AmbienteDo tupi-guarani, o nome caatinga quer dizer “mata branca”, “mata rala” ou “mata espinhenta”. A caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do mundo.

Ocupando quase 10% do território nacional, a caatinga abrange os Estados da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais.

A exploração feita de forma extrativista desde a ocupação do Semiárido, tem levado a uma rápida degradação ambiental. Segundo estimativas, cerca de 70% da caatinga já se encontra alterada pelo homem, e somente 0,28% de sua área encontra-se protegida em unidades de conservação. A UPB destaca que mais do que uma Proposta de Emenda Constitucional aprovada, a caatinga precisa de políticas públicas eficazes, com o objetivo de protegê-la, utilizando de forma consciente e respeitosa todos os seus recursos.

Agência CNM com informações da UPB e do Inpe


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