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02/10/2015

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CNM participa do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Agência CNMA Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem acompanhado todas as ações de implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Seja junto ao poder público - União, Estados e Municípios-, aos Ministérios, aos catadores de materiais recicláveis ou junto ao setor privado. A CNM está sempre interagindo com o objetivo de dar visibilidade aos reais desafios e dificuldades enfrentadas pelos gestores públicos municipais na implantação da Lei 12.305/2010.

A CNM fez diversos alertas durante o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Política Nacional de Resíduos Sólidos na Câmara dos Deputados. A entidade defende os interesses municipais e busca auxiliar os gestores locais por meio de contato direto, a Confederação sabe quais as reais dificuldades técnicas e financeiras dos Municípios, principalmente dos pequenos para o cumprimento dessa legislação.

Os pleitos da CNM buscam reforçar a necessidade da União e dos Estados apoiarem mais pró- ativamente os Municípios com recursos financeiros e técnicos, pois sabe-se que para cumprir com todos os princípios, objetivos e instrumentos. Assim como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos em Municípios, que com a atual realidade financeira do país, torna-se uma tarefa quase inexequível.

Condução da PNRS
No lançamento da Frente, a CNM expôs que a existência de lixões hoje no Brasil é um reflexo da condução da PNRS pela União e Estados, que também não cumpriram com a maioria de suas obrigações, como a realização dos planos de resíduos sólidos, instrumentos esses que deveriam respaldar os planos municipais de resíduos.

A Confederação enfatizou ainda que os Municípios, principalmente os que tem até 50 mil habitantes – num total de 4.922, ou seja, cerca de 88% dos Municípios brasileiros – passam por dificuldades para implementar uma Lei de tamanha dimensão com ausência de recursos financeiros e apoio técnico, indefinições legais, tal como o  Acordo Setorial da Logística Reversa de Embalagens que não traz a solução efetiva para todos os Municípios brasileiros.

Cobranças
Agência CNMCabe destacar também a cobrança desigual que os prefeitos que têm sofrido dos Ministérios para solucionar problemas que não depende apenas da vontade do gestor. Um exemplo, é a demora de alguns Estados para liberar as licenças ambientais para aterros sanitários, centrais de triagem, dentre outros, o que pode levar mais de 2 anos em alguns casos.

Durante o evento, a CNM aproveitou para solicitar à Frente Parlamentar de em Defesa da PNRS que sejam feitas audiências públicas para discutir a implementação dos sistemas de logística reversa, principalmente o de embalagens em geral, pois representam 30% dos resíduos domiciliares coletados pelos Municípios, mas são de responsabilidade do setor empresarial. A CNM fez essa solicitação devido à exclusão dos Municípios no processo de discussão do acordo setorial, o qual está sendo fechado apenas entre setor empresarial, catadores e União, visando implementar a logística em apenas 12 capitais do país.

Política viável
É com o olhar sempre alerta para a implementação da PNRS que a CNM continua a pleitear atenção de todos os envolvidos direta ou indiretamente com a gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos para que de fato, essa seja uma política viável de ser implementada em todos os Municípios.

Para mais informações acesse o Observatório dos Lixões 

 


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