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28/08/2014

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CNM apresenta boas práticas para o descarte correto do óleo de cozinha

Pref. de Bento Gonçalves/RSA Lei 12.305/2010, que trata da implantação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estabelece que os Municípios devem realizar a coleta seletiva e a compostagem. Lixões a céu aberto e aterros controlados ficam proibidos. Entretanto, o óleo de cozinha é um exemplo de resíduo que pode ser reciclado, destaca a Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Muito utilizado pela população e por empresas, o óleo costuma ser descartado na pia da cozinha. O que além de entupir o encanamento, contamina milhares de litros de água. Conscientes dos impactos ambientais dessa atitude, prefeituras já começaram a desenvolver boas práticas na área.

No Ceará, o óleo de cozinha é transformado em biocombustível por meio de um projeto com cooperativas de catadores em Fortaleza. A população separa o óleo de cozinha usado que é levado até os postos de coleta da cidade. Depois, o material é processado na Usina de Biodiesel de Quixadá (CE). A articulação entre os vários setores da sociedade resulta na destinação adequada de mais de 14 mil óleos e gorduras residuais, que deixam de contaminar o meio ambiente e se transformam em biocombustível.

O Rio de Janeiro também desenvolve uma iniciativa a respeito. Criado em 2011, na Cidade de Deus, o programa Elas em Movimento apoia mulheres a se tornarem empreendedoras por meio da transformação do óleo de cozinha em produtos de limpeza. Como parte do programa, são oferecidos diversos cursos de capacitação e financiamento inicial para que as mulheres possam estruturar o próprio negócio.

A CNM valoriza esse tipo de iniciativa e chama a atenção dos gestores para o descarte correto do óleo de cozinha. Seja em fontes de água, ou no solo, a substância prejudica o meio ambiente e agrava o efeito estufa.


 


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