Home / Comunicação / Cidade devastada: Município amazonense não consegue reconhecimento de calamidade pública
Notícias
13/03/2012
Cidade devastada: Município amazonense não consegue reconhecimento de calamidade pública
O Município de Boca do Acre, no Amazonas, sofre com fortes chuvas desde o início de fevereiro. Dos pouco mais de 30 mil habitantes, pelo menos 23 mil foram atingidos pelo fenômeno. Mais de dez mil apenas na zona rural. No dia 28 de fevereiro, a prefeita Maria das Dores Oliveira Munhoz assinou o decreto de Estado de Calamidade Pública (ECP), mas até o momento não obteve o reconhecimento do Estado.
Na manhã desta terça-feira, 13 de março, Maria e o subsecretário de Saúde do Município, Antônio Sued, estiveram na sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília, para buscar, junto aos técnicos de Saúde da entidade, alternativas para o reconhecimento. À tarde, a equipe da CNM os acompanha numa audiência com a assessora parlamentar do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para mantê-los a par do assunto. A Associação Amazonense de Municípios (AAM) mantém contato com o governo do Estado e acompanha o processo de reconhecimento do ECP de Boca do Acre.
A enchente de Boca do Acre se deu pelo fato de o Município estar situado entre dois rios, o Rio Acre e o Rio Purus, que subiram seus níveis com as seguidas chuvas na região. “O Rio Acre subiu dois metros da noite para o dia”, conta a prefeita.
“Graças a Deus não há mortos. Mas a situação está precária. Há 15 anos não chove assim no Município”, lembra Maria, que se refere e enchente de 1997, que devastou a cidade. A prefeita conta que os munícipes que vivenciaram a catástrofe, trataram de subir suas casas na tentativa de prevenir uma nova enchente, como a que ocorre agora. “Quem passou por aquele pesadelo jamais queria passar de novo. Então, após a enchente de 97, muitos moradores suspenderam suas casas as tornando mais altas. Mas não resolve.”, explica.
Além da falta de segurança e estrutura das casas parcialmente submersas, diversas doenças desencadeadas com a cheia dos rios assolam o Município. “Nos últimos dias foram detectados muitos casos de diarréia, hepatite, e outros. Nossas crianças brincam nessas águas que invadiram a cidade e estão cheias de lixo e esgoto”, preocupa-se a prefeita. “Água encanada e saneamento praticamente não existem mais”, completa.
Na manhã desta terça-feira, 13 de março, Maria e o subsecretário de Saúde do Município, Antônio Sued, estiveram na sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília, para buscar, junto aos técnicos de Saúde da entidade, alternativas para o reconhecimento. À tarde, a equipe da CNM os acompanha numa audiência com a assessora parlamentar do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para mantê-los a par do assunto. A Associação Amazonense de Municípios (AAM) mantém contato com o governo do Estado e acompanha o processo de reconhecimento do ECP de Boca do Acre.
A enchente de Boca do Acre se deu pelo fato de o Município estar situado entre dois rios, o Rio Acre e o Rio Purus, que subiram seus níveis com as seguidas chuvas na região. “O Rio Acre subiu dois metros da noite para o dia”, conta a prefeita.
“Graças a Deus não há mortos. Mas a situação está precária. Há 15 anos não chove assim no Município”, lembra Maria, que se refere e enchente de 1997, que devastou a cidade. A prefeita conta que os munícipes que vivenciaram a catástrofe, trataram de subir suas casas na tentativa de prevenir uma nova enchente, como a que ocorre agora. “Quem passou por aquele pesadelo jamais queria passar de novo. Então, após a enchente de 97, muitos moradores suspenderam suas casas as tornando mais altas. Mas não resolve.”, explica.
Além da falta de segurança e estrutura das casas parcialmente submersas, diversas doenças desencadeadas com a cheia dos rios assolam o Município. “Nos últimos dias foram detectados muitos casos de diarréia, hepatite, e outros. Nossas crianças brincam nessas águas que invadiram a cidade e estão cheias de lixo e esgoto”, preocupa-se a prefeita. “Água encanada e saneamento praticamente não existem mais”, completa.