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04/11/2014
Chuva refresca, mas também causa transtornos no Estado de São Paulo
Após um longo período de estiagem, que gerou colapso no abastecimento de água em São Paulo, finalmente voltou a chover na região. A chuva trouxe um pouco de alívio aos paulistanos que sofreram com a crise hídrica nos últimos meses. Em apenas três dias, o volume de água na região metropolitana superou o registrado em todo o mês de outubro.
Se por um lado a água trouxe alívio, por outro, muitos transtornos foram causados. Algumas ruas ficaram instransitáveis por causa de alagamentos. A Zona Norte de São Paulo chegou a entrar em estado de atenção.
Nesta última segunda-feira, 4 de novembro, a linha sete de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em Franco da Rocha, teve a circulação interrompida devido a um deslizamento de terra.
Estragos também foram registrados na rodovia Anhanguera. A estrada liga a capital paulista ao interior e foi bloqueada em função de um alagamento. Isso resultou em um extenso engarrafamento de veículos e deixou diversos motoristas “ilhados”. Algumas pessoas tiveram que ser resgatadas em botes pelo Corpo de Bombeiros em Suzano, mas não houve vítimas.
Expectativa
Os especialistas acreditam que a chuva do fim de semana e a previsão de dias mais úmidos devem recuperar, no máximo, o “volume morto” do Sistema Cantareira até o fim do ano. Ou seja, a parte mais profunda das represas, localizada abaixo dos dutos de captação.
O volume do Sistema Cantareira registrou 12,1% de sua capacidade no dia 3 de novembro. Porém, esse número caiu para 11,9% nesta terça-feira, 4 do mesmo mês. Os dados foram divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp).
A empresa utiliza desde maio a reserva do Sistema Cantareira. No início, a estimativa era que os 182,5 bilhões de litros da primeira cota não seriam usados integralmente. Entretanto, a previsão para o momento é de que o volume termine nesta semana. Enquanto o cenário não se define, os paulistanos sofrem com a falta e o excesso de água.
Acompanhe online o volume do Sistema Cantareira aqui