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26/12/2013
Chuva no ES é a maior dos últimos 90 anos; tragédia deixa 21 mortos e quase 50 mil desalojados
As chuvas que atingem o Estado do Espírito Santo já contabilizaram 21 mortes. São duas vítimas em Baixo Guandu, uma em Barra de São Francisco, cinco em Colatina, uma em Domingos Martins, oito em Itaguaçú e uma em Nova Venécia. O número de Municípios afetados também cresceu e agora são 50, segundo o boletim da Defesa Civil divulgado nesta quarta-feira, 25 de dezembro.
De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnicas e Extensão Rural (Incaper), as chuvas são as maiores enfrentadas pelo Espírito Santo desde que começaram as medições meteorológicas no Estado, há 90 anos. Segundo o órgão, o fenômeno é decorrência de “um canal de umidade associado à presença de Zonas de Convergência do Atlântico Sul (Zcas) que vem mantendo o tempo encoberto em todo o Estado”.
O governo estadual decretou Situação de Emergência ou Estado de Calamidade em 48 das 78 cidades capixabas. Ao todo, 48.601 pessoas tiveram que deixar as casas por problemas relacionados com as chuvas. Destas, 4.565 foram acolhidas em abrigos e 44.036 estão em casas de parentes e amigos.
Diversas atividades agrícolas foram afetadas: cafezais, pastagens, hortaliças e frutas. No interior, mais de 200 pontes foram danificadas ou arrancadas pela força das águas. Houve deslizamento de barreiras de terra e rompimento de dezenas de barragens. Estradas rurais estão intransitáveis, e comprometem o escoamento da produção de alimentos. Mais de 100 mil litros de leite foram perdidos.
Minas Gerais
O Estado também sofre com as fortes chuvas. Desde o início do mês, 14 pessoas morreram em Minas Gerais em decorrência da chuva. Além disso, 24 Municípios estão em Situação de Emergência.
Previsão
As chuvas devem continuar de moderadas a fortes em Minas Gerais e no Espírito Santo. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), podem ocorrer chuvas fortes e a tendência é que elas continuem provocando desastres naturais nas áreas vulneráveis dos Estados.
Agência CNM, com informações da Agência Brasil e do G1