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24/09/2014

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Brasil não assina compromisso para zerar o desmatamento; documento foi acatado por 150 países e organizações

MMAAo todo, 150 países e organizações - 28 Estados-Membros, 35 empresas, 16 grupos indígenas e 45 grupos da sociedade civil – se comprometeram em zerar o desmatamento até 2030. O acordo foi firmado durante a Cúpula do Clima, em Nova York, nesta terça-feira, 23 de setembro. O Brasil, país que comporta a maior floresta do mundo, não assinou o documento, apesar de ter participado do evento.

Para chegar ao desmatamento zero, os países e organizações terão de reduzir o desmate pela metade, até 2020. A Declaração de Nova York, como foi chamado o documento, é resultado da Cúpula convocada em caráter emergencial pela Organização das Nações Unidas (ONU). A entidade buscou pressionar as autoridades mundiais por ações mais severas contra o desmatamento. Os últimos relatórios climáticos produzidos pela ONU indicam aumento na emissão de poluentes e são sérios alertas sobre o aquecimento global.

O documento também estabelece outras metas, como a redução das emissões de gás carbônico de 400 milhões a 450 milhões de toneladas por ano. Com prazo para os próximos seis anos. Há a possibilidade de reduzir 2 bilhões de toneladas no total até 2020. O gás é o principal causador do efeito estufa.

MMAJustificativa do Brasil
A presidente da República, Dilma Rousseff, discursou na abertura da Cúpula. A representante brasileira chegou a declarar que o “combate às mudanças climáticas não é danoso para a economia”. Mas, mesmo assim o país aderiu ao pacto. De acordo com Itamaraty, o governo brasileiro não participou da preparação das metas e objetivos da carta, por isso não foi um dos signatários.

Contudo, a Declaração de Nova York continua em aberto. O compromisso ainda pode ser feito até a 21ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-21), que ocorrerá em Paris, no ano que vem. Neste evento, o tema aquecimento global e o que os países farão para contê-lo será abrangentemente discutido.

 


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