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30/03/2012

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Boas práticas: Aterros de Municípios paulistas são referência ambiental

Prefeitura Angatuba (SP)A Confederação Nacional de Municípios (CNM) traz mais uma vez o relato de boas práticas que podem ser usadas como exemplo pelos Municípios de todo o país. No interior de São Paulo, o Município de Guareí com 15 mil habitantes conta com um aterro instalado em uma área às margens de uma rodovia e as medidas adotadas para o descarte do lixo são consideradas uma das melhores do Estado.

“Por ano, são compactadas duas mil toneladas de lixo e recebemos nota 9,8 do orgão regulador e fiscalizador, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb)”, conta o prefeito de Guareí, José Pedro de Barros. No aterro são construídas valas onde são depositados todo o lixo úmido do Município. “Ele foi todo arborizado, isso afasta bichos como urubus e cachorros”, explica o prefeito.

A prefeitura investiu mais de R$ 200 mil  no aterro e ainda montou um projeto de reciclagem para onde todo o lixo seco é encaminhado, prensado e vendido por uma associação de 15 famílias de catadores. “Também elaboramos atividades educacionais para fazer a comunidade se integrar ao projeto, a secretaria de meio ambiente comemora a semana da árvore, da água e levamos as crianças para reflorestar as margens dos riachos. É um trabalho eficaz”, garante Barros.

Prefeitura Angatuba (SP)Angatuba

Ainda no interior de São Paulo, o aterro de Angatuba também teve boa classificação da Cetesb por quatro anos consecutivos. Funcionando há oito anos, o local com quatro hectares de área recebe aproximadamente 180 toneladas de lixo doméstico por mês. A avaliação da Cetesb determina padrões a itens de proteção ao meio ambiente. Entre eles, distância de moradias e de rios, permeabilidade de solo, condições do sistema viário e acesso aos veículos que fazem o transporte dos resíduos, isolamento visual, além de não permitir a presença de catadores e animais. O aterro de Angatuba processa diariamente 6,3 toneladas de lixo.

Reflorestamento

Em Angatuba, 23 valas de lixo já estão completas e seladas. Nestes locais são plantadas mudas de árvores nativas e frutíferas. Segundo José Eduardo Cândido de Meira, técnico agropecuário do Município, árvores de pitanga, ingá e outras serão atrativos para aves na região do aterro e assim restabelecer a fauna silvestre da região.

Os aterros sanitários dessas cidades estão sendo usados como modelos para pesquisas e consultas. Prefeitos de outros Estados têm feito visitas para conhecer as medidas adotadas.

Ouça: Aterros sanitários do interior de São Paulo viram referência para o resto do país 

 


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