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03/09/2013

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Boa notícia: focos de incêndio este ano diminuem em 49%

Pref. Cabreuva (SP)Os focos de incêndio que tanto preocupam e ameaçam as florestas brasileiras diminuíram de janeiro até esta data. A boa notícia vem do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que registra as ocorrências via satélite. Desde inicio do ano ocorreram 39.253 focos contra 78.440 no ano passado. Portanto, 49% a menos em relação ao mesmo período de 2012.

A explicação do Inpe para essa diminuição é que este ano está mais úmido. Em 2012 o clima estava mais seco e propício para queimadas. As chuvas que caíram no início de 2013 ajudaram a evitar incêndios nesta época sem chuvas. Contudo, as campanhas públicas de conscientização da população também foram relevantes, lembra o Instituto.

Este mês de setembro é um dos mais secos do ano, e com isso o número de focos pode aumentar. Mas, a esperança é que a chuva chegue e ajude a evitar.

Pref. Cabreuva (SP)Dados estaduais
Dentre os Estados com maior diminuição de focos de incêndio estão o Maranhão e o Pará. Em território maranhense, os números caíram de 15.687 ocorrências para 4.227 - 73% a menos de queimadas que no ano passado. No Pará, onde quase sempre ocorre a maior quantidade de focos, houve redução de 8.393 para 3.210 casos - 61% a menos.

As queimadas no Mato Grosso reduziram 28% em relação ao ano passado, mas o Estado teve o maior número de focos registrados este ano: 8.838. Tocantins teve diminuição de 38% e, mesmo assim, ficou em segundo lugar na lista dos mais atingidos por queimadas, com 4.834 casos.

São Paulo foi o único em que não houve redução. Ao contrário, o Estado teve aumento de 19% no número de focos de incêndio em relação a 2012, alerta o Inpe. Além do clima seco, o uso do fogo nas áreas rurais para a colheita manual da cana-de-açúcar contribui para esses resultados.

Na semana passada, no dia 28 de agosto, um incêndio no Piauí atingiu linhas de transmissão e causou um apagão em todo o Nordeste. Queimadas também são as principais causas do aquecimento global.

Agência CNM, com informações da Agência Brasil

 


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