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28/11/2013
Ações mais intensas contra o desmatamento ilegal na Amazônia serão adotadas em 2014
A partir de 2014, ações de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia serão intensificadas. Entre eles, está previsto o uso de imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para monitorar desmatamentos de até três hectares, o equivalente a três campos de futebol. Atualmente, o Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (Deter) detecta devastações acima de 25 hectares.
O objetivo da iniciativa é evitar o crescimento, como o registro de 28% a mais, de área desmatada na região. Para isso, a o Instituto também vai usar novas tecnologias – por radar – para identificar o desmatamento da exploração seletiva das árvores por meio das nuvens e abaixo do dossel das árvores.
A possibilidade de usar drones – aviões não tripulados – para acabar com o crime ambiental na Amazônia também está sendo estudada. Enquanto isso, as restrições serão endurecidas, e o número de Municípios na lista de desmatadores deve aumentar. Atualmente, são 41 Municípios.
Imagens
Segundo imagens do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes) do Inpe, entre agosto de 2012 e julho de 2013, foram desmatados 5.843 quilômetros quadrados do bioma amazônico. No período anterior, foram registrados 4.571 quilômetros quadrados de desflorestamento.
Entre os Estados que mais desmataram estão Mato Grosso (52%) e Roraima (49%). Quando o cálculo é feito em quilômetros, os estados que lideram o ranking de desmatamento são o Pará, com 2.379 quilômetros quadrados, e Mato Grosso, com 1.149 quilômetros quadrados.
Da Agência CNM, com informações da Agência Brasil
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