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15/08/2012

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Aumenta o número de garimpos ilegais na Amazônia

Associação geólogos da ParaíbaMais de 80 garimpos ilegais que funcionavam no Norte de Mato Grosso, no Sul do Pará e no Amazonas, na região da Transamazônica foram fechados nos últimos cinco anos. As multas aplicadas alcançaram até R$ 75 milhões e foram apreendidos equipamentos e dezenas de motores e balsas.

Os Municípios de Mato Grosso e Pará concentram o maior volume de atividades de garimpo sob a mira do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

De acordo com a Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb), existem duas regiões no Mato Grosso consideradas estratégicas para o garimpo: o Alto Teles Pires, no norte do Estado, que já teve forte movimento da atividade e hoje está em fase final, e Juruena, no noroeste mato-grossense, onde o garimpo foi menos explorado.

Exploração ilegal
Nesta semana, fiscais do Ibama, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e agentes da Polícia Federal, desativaram três garimpos ilegais de diamante no interior da Reserva Indígena Roosevelt, em Rondônia.

A retomada do movimento garimpeiro em áreas exploradas no passado, como a Reserva Roosevelt, e a descoberta de novas fontes de riqueza coincidem com volta da valorização do ouro no mercado mundial. No ano passado, a onça – medida que equivale a 31,10 gramas de ouro – chegou a valer mais de US$ 1,8 mil.

Com a crise mundial, a cotação no mercado internacional, recuou um pouco este ano, mas ainda mantém-se acima de US$ 1,6 mil. No Brasil, a curva de valorização do metal continua em ascensão. No início deste ano, o preço por grama de ouro subiu 12%, chegando a valer R$ 106,49.

A Reserva Roosevelt, no sul de Rondônia, a 500 quilômetros da capital, Porto Velho, é outro ponto recorrente do garimpo ilegal. A propriedade de mais de mil índios da etnia Cinta-Larga, rica em diamante, foi palco de um massacre, em 2004, quando 29 garimpeiros, que exploravam clandestinamente a região, foram mortos por índios dentro da reserva. O episódio foi seguido por várias manifestações dos  Cinta-Largas, incluindo sequestros, que pediam autorização para explorar a reserva. Apenas o Ministério Público Federal no Pará investiga 142 ações envolvendo a atividade de garimpo. 

Agência CNM, com informações da Agência Brasil

 


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