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05/05/2014

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Ao jornal O Globo, Ziulkoski faz alerta sobre lixões e defende ampliação de prazo

Wilson Dias/ABrMatéria do jornal O Globo deste domingo, 4 de maio, alerta para a dificuldade de cumprimento do prazo de fechamento dos lixões por parte das prefeituras, estabelecido pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O veículo utiliza estimativa feita pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) que aponta: a quatro meses do prazo, ao menos dois mil equipamentos desse tipo ainda recebem lixo em todo o país. E destaca que o Distrito Federal é um deles, além de capitais como Porto Velho e Belém.
 
Na reportagem, intitulada País ainda tem 2 mil lixões a três meses de prazo final, o jornal ressalta que a Confederação vem pedindo ao governo federal para adiar o prazo do encerramento das atividades dos lixões. A entidade alerta que as cidades não tiveram tempo, nem receita suficiente para construir aterros sanitários e planos de coleta seletiva. No entanto, o Ministério do Meio Ambiente já sinalizou que não pretende mudar a data. “Prefeitos de Municípios que não conseguiram se adaptar à lei federal temem entrar na mira do Ministério Público a partir de agosto. Eles podem ser processados por crime ambiental”, destaca o texto.
 
Estudo feito pela Associação Brasileira de Limpeza Públicas e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que 40% de todo o lixo produzido no Brasil não tem destinação adequada. Com isso, a decomposição dos resíduos sólidos contamina o solo e, consequentemente, lençóis subterrâneos de água. O lixo produz gases poluentes e facilita a reprodução de insetos transmissores de doenças.
 
Realidade na capital do Brasil
De acordo com o jornal, a situação mais grave é a encontrada em Brasília, no Lixão da Estrutural, considerado o maior da América Latina. A área corresponde a um terreno com o tamanho de 170 campos de futebol e uma montanha de lixo de 50 metros de altura, no qual dois mil catadores de material reciclável trabalham 24 horas por dia.
 
“O governo do Distrito Federal pretende fechar o equipamento até o fim do ano, quando deve entrar em funcionamento um aterro sanitário em Samambaia, a 20 quilômetros da capital federal. Outros três aterros devem ser construídos em parceria com os governos de seis Municípios vizinhos. Após ser fechado, o terreno terá que passar por um processo de recuperação. Duas propostas estão sendo estudadas. O custo deve variar entre R$ 300 milhões e R$ 420 milhões, em um trabalho que pode levar até 30 anos”, aponta O Globo.
 
“O lixão não deveria mais ser usado desde 2007, mas não tem para onde levar todo o lixo do Distrito Federal. Chegam lá cerca de 3 mil toneladas de lixo domiciliar e 5 mil toneladas de resíduos da construção civil por dia”, afirma o subsecretário de Políticas de Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente, Paulo Celso dos Reis Gomes. “O encerramento de qualquer lixão é complexo. E esse, pelo tamanho, é ainda pior”, completa ele.
 
Outras capitais
Belém também não deverá cumprir a meta da PNRS, que deverá conseguir fechar os lixões dentro de um ano. Cerca de 1,6 mil catadores trabalham no Lixão do Aurá. A prefeitura de Porto Velho, em Rondônia, também deve levar um ano para encerrar as atividades do Lixão da Capital, atualmente único local utilizado para destinação dos resíduos sólidos.
 
Agência CNM, com informações do O Globo

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