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26/11/2013

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Agência Nacional de Águas apresenta situação hídrica do país e alerta o Sudeste

Fabio Pozzebom/ABrNove Estados brasileiros ainda não possuem Planos de Recursos Hídricos, revela o Relatório de Conjuntura, feito pela Agência Nacional de Águas (ANA). Apesar desse atraso no Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Rondônia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os planos interestaduais que estão prontos englobam 51% do território brasileiro.

No relatório deste ano, a ANA mostra como estão as condições, o uso e a gestão das águas nas bacias hidrográficas brasileiras. O Brasil dispõe de 13% de toda a água doce do mundo. Entretanto, essa água é mal distribuída país a fora.

Desses 13%, a maior parte, mais precisamente 80%, faz parte da Região Hidrográfica Amazônica. E nesta região vivem apenas 5% de toda a população brasileira. A desigualdade pode ser verificada em comparação com a Região Hidrográfica do Atlântico Leste, com apenas 0,4% da água disponível, onde moram 8% dos brasileiros e esta localizada a terceira maior população brasileira: Salvador (BA).

Região Hidrográfica Atlântico Sudeste
O relatório chama a atenção para a situação da Região Hidrográfica Atlântico Sudeste. O desenvolvimento industrial e a quantidade de moradores exigem maior oferta hídrica na região. E na contramão, o Sudeste possui uma pequena quantidade de água doce disponível, em relação a outras localidades. Para a ANA, isso representa um “desafio”.

A Região Hidrográfica Atlântico Sudeste possui 2,5% da água disponível no Brasil, mas abriga 14,8% da população brasileira – e desse montante 92% vivem em áreas urbanas. Além destes números, a situação se grava com a ocupação irregular de encostas, áreas ribeirinhas e mananciais. Assim, os rios da região apresentam mau estado de conservação.

 


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