Índice aponta dificuldades entre famílias mais pobres

CNM

Os estados e municípios brasileiros contarão agora com uma ferramenta desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA): O Índice de Desenvolvimento da Família (IDF). Com o objetivo de promover a inclusão social da população de baixa renda, o novo índice apontou que as principais dificuldades das 17,4 milhões de famílias presentes no Cadastro único - dados usados pelos programas do governo federal – são a falta de escolaridade e o acesso ao trabalho. 

O nível de conhecimento entre as famílias avaliadas ficou em 0,36 numa escala que varia de zero a um, e o acesso ao trabalho apresentou 0,21 pontos. Porém, o IDF não mostrou apenas dados negativos. O desenvolvimento infantil e o setor habitacional surpreenderam com valores de 0,93 e 0,73 pontos na escala.

Todas as informações obtidas pelo IDF estão disponíveis aos gestores municipais e estaduais no portal do MDS. Elas poderão servir como orientadoras para ações de inclusão social, qualificação profissional e incentivo à educação, resultando em melhor qualidade de vida à população de baixa renda.  A Confederação Nacional de Municípios (CNM) recomenda aos secretários e prefeitos a utilizarem esta ferramenta, pois ela facilita que os gestores identifiquem as classes sociais locais mais necessitadas.

O indicador
As famílias com renda per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar de até três salários são a base de estudo do IDF que, por meio da média de seis dimensões – composição familiar, acesso ao conhecimento, ao trabalho, disponibilidade de recursos, desenvolvimento infantil e condições habitacionais – aponta as maiores vulnerabilidades por família e também por município.

No site do MDS há uma tabela com os resultados por região e por estado e na página da Central de Sistemas, mediante a digitalização de usuário e senha pelos municípios.

Com informações do MDS