Ziulkoski lista desafios dos gestores e inserção feminina na política em entrevista à Jovem Pan

Os desafios dos gestores na pandemia e a importância do aumento da representatividade feminina na política foram abordados pelo recém-empossado presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, em entrevista ao programa Jovem Pan Agora nesta sexta-feira, 4 de junho. Esses temas também estiveram em destaque no discurso de posse do líder municipalista na última segunda-feira, 31 de maio.

Ao ser questionado sobre os desafios da entidade, Ziulkoski mensurou que são inúmeros e listou como prioridade o combate diário à pandemia. Ele lembrou que são os Municípios os Entes responsáveis pelo atendimento direto aos cidadãos e reforçou a necessidade da União cumprir o seu papel para que as prefeituras possam socorrer a população de forma eficiente. “Todo o enfrentamento que se dá é no poder local, onde o cidadão demanda. Tudo recai sobre as prefeituras”, considerou.

Sobre a vacinação, Ziulkoski mencionou que os Municípios têm cumprido o cronograma de imunização quando recebem as vacinas e que o andamento depende do apoio do governo federal. “Basta chegar a vacina para que no outro dia ela seja aplicada. A gente só atrasou por conta do fornecimento por parte da União. Agora parece que começou a fluir com a compra de insumos por parte do governo federal. Esse é o primeiro enfrentamento a ser feito”, disse.

Além da vacinação, Ziulkoski reiterou que existem outros impactos da pandemia para a população e que representam mais desafios dos gestores na pandemia, como o desemprego e a falta de alimentos. Nesse sentido, também pediu a participação dos governos federal e estaduais.

Inserção feminina
Outra pauta do discurso de posse abordada na entrevista foi o aumento da participação feminina nas decisões políticas. Ziulkoski informou que desde 2017 existe o Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), que visa à inclusão das mulheres em cargos públicos e nos debates sobre as políticas públicas do país. Para o presidente da CNM, a participação das mulheres como representantes municipais deve ser a nova tendência, mas é necessária uma mudança de pensamento.

“Não é fácil mudar uma cultura de mais de 500 anos, onde a mulher foi sempre alijada. É uma questão cultural que precisa ser atualizada”, ressaltou ao pontuar que houve crescimento de 5% a 8% - ainda que tímido - das mulheres na disputa a cargos políticos na última eleição, sendo o mais expressivo na região Nordeste. Assista aqui a íntegra da entrevista .

Por: Allan Oliveira

Da Agência CNM de Notícias