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10/04/2012

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Ziulkoski garante que maioria dos grandes Municípios não paga o valor nominal do piso dos professores

Wilson Dias/ABr“O professor é a principal vertente da Educação, é um profissional que realmente merece ser valorizado. Mas precisamos saber onde está o dinheiro para pagar o piso, sem repasses extras não será possível cumprir a determinação”. A avaliação foi feita pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, em entrevista à TV Câmara na manhã desta terça-feira, 10 de abril.

A deputada Flávia Morais (PDT-GO) participou da entrevista, e afirmou que a capital de seu Estado, Goiânia (GO), cumpria todas as determinações da nova lei. Porém, Ziulkoski rebateu e afirmou que quase nenhum Município, grande ou pequeno, atualmente pode cumprir integralmente o novo valor do Piso Salarial dos Professores, inclusive a capital goiana. “Eles pagam os valores nominais, mas os profissionais inativos não recebem o novo valor”, afirma. A deputada reconheceu não saber se Goiânia paga os inativos. “Vou verificar essa informação”, disse.

Segundo Ziulkoski, existe a impossibilidade financeira de os Municípios cumprirem o que foi determinado. “O Brasil é outro, não é isso que eles estão sonhando”, confirma.

Comissão
Ainda nesta manhã ocorre na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, debate sobre o valor do Piso Salarial dos Professores em Estados e Municípios, de R$ 1.451. A iniciativa do debate foi da própria deputada Flávia Morais. Além de Ziulkoski, representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed); Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); Central Única dos Trabalhadores (CUT), e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) participam do debate.


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