Ziulkoski contesta implantação do subsídio a medicamentos no Programa Farmácia Popular

 Agência CNM

O Presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, afirma que a melhor estratégia para ampliar o acesso a medicamentos de uso contínuo seria implantar o subsídio no Programa de Assistência Farmacêutica, porque este programa atende a todos os municípios. “O projeto Farmácia Popular, que está sendo proposto pelo governo é válido, porém, a inserção da proposta atinge somente as capitais e regiões metropolitanas, excluindo os municípios menores”, afirma Ziulkoski.

O projeto que o ministério da Saúde pretende implantar no Programa Farmácia Popular tem como objetivo credenciar farmácias para que estas recebam subsídios do governo, oferecendo até 90% de desconto na compra de remédios para pessoas que hoje não utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto foi encaminhado para análise no Congresso Nacional.

Para que os medicamentos possam ser inseridos no programa o ministério analisa as evidencias epidemiológicas, dados de segurança e eficácia no tratamento. Para receber o benefício, o cidadão deverá se consultar com um médico, e com a receita médica padronizada se dirigir a uma farmácia credenciada.

Segundo Ziulkoski, este tipo de medida favorece os grandes municípios, não atendendo a maioria da população. “Doenças como diabete e hipertensão estão presentes em todos os municípios do país, não apenas nas grandes metrópoles”, argumenta o presidente da CNM.