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18/01/2016

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Teste único para detectar rapidamente dengue, zika e chikungunya será distribuído na rede pública

18012016_diagnostico_GovMGNo final de fevereiro serão distribuídas as primeiras 50 mil unidades do Kit NAT Discriminatório para dengue, zika e chikungunya produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O kit permite o diagnóstico simultâneo das três doenças com maior agilidade. Outra qualidade é a redução do custo de aplicação do teste. Em duas horas será possível ter o diagnóstico correto da doença.

Os kits serão encaminhados a 18 dos 27 laboratórios centrais (Lacen) do Ministério da Saúde, localizados em cada Estado do país. Outros três laboratórios estão sendo preparados para receber os testes. A previsão é que até o fim do ano sejam distribuídos 500 mil kits. “A produção dos testes vai ser distribuída continuamente para fazer o diagnóstico. A prioridade para a diferenciação diagnóstica vai ser para as gestantes”, revelou Krieger.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) acredita que o teste deveria ser disponibilizado em mais estabelecimentos de saúde e não somente nos Lacens. Isto porque o Brasil tem uma grande extensão territorial, isto faz com que os Municípios não necessariamente estejam localizados perto dos Laboratórios das capitais. Apesar do teste ter um resultado muito rápido, isto infelizmente não será aproveitado pela grande maioria da população que vive longe dos centros urbanos.

Produção dos testes
O vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Prototipagem do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz-Paraná), Marco Aurélio Krieger informou que o teste no formato que foi produzido é único no mundo. “Não existe nenhum teste disponível, que faça esta avaliação discriminatória neste formato”, contou.
 
O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, informou que se os testes fossem produzidos por laboratórios privados e com aplicações para cada tipo das três doenças custariam entre R$ 900 e mais de R$ 2 mil.
 
“Na escala que estamos fazendo esse teste vai sair com um custo entre US$18 a US$20. Então, só é possível colocar isso em escala de saúde pública, vai ser feito nos Lacens e nas áreas de referências e para estudos, ele se torna factível como instrumento de saúde pública”, analisou.
 
Da Agência CNM, com informação da Agência Brasil

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