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18/10/2012

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Taxa de Mortalidade por AVC é reduzida

Camaçari/BAO Brasil comemora a redução de 32% da taxa de mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC) em pessoas de até 70 anos. A prevenção e a rapidez no atendimento de primeiros socorros são fundamentais para a diminuição dos casos dessa doença. O AVC, conhecido como derrame, representa aproximadamente um terço das mortes por doenças vasculares no Brasil. Os dados são ainda mais preocupantes quando se constata que é nas classes sociais mais baixas e em idosos que o problema se apresenta com mais frequência.

Em 10 anos, a taxa passou de 27,3 para 18,4 mortes para cada 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde. Considerado como problema neurológico mais comum, a doença gera elevados custos para as previdências sociais dos países.

O aprimoramento da rede de atendimento é importante para a redução do número de óbitos visto que o atendimento a vítima precisa ser imediato. Quanto mais rápido os primeiros socorros, menores as sequelas, menor o tempo de internação e/ou tratamento do paciente e menor os gastos para a Saúde pública.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que o melhor tratamento é a prevenção. É necessário identificar e tratar os fatores de risco e alertar a população sobre eles. Hipertensão, aterosclerose, diabetes mellitus, colesterol elevado, tabagismo e etilismo são apontados como fatores que elevam a chance do indivíduo desenvolver uma doença vascular.

O AVC é uma doença decorrente da alteração na circulação cerebral. Os sintomas mais comuns são a perda de força muscular em um dos lados do corpo, desvio da boca para um lado do rosto, fala enrolada, dores de cabeça intensas, tontura e sensação de formigamento no braço.

Segundo o governo federal, até 2014 serão investidos R$ 437 milhões para ampliar a assistência a pessoas com AVC. Desse total, R$ 370 milhões vão financiar leitos hospitalares. A CNM salienta que é importante que a União e os Estados contribuam cada vez mais com recursos financeiros para desafogar os cofres municipais, uma vez que os Municípios são responsáveis por grande parte dos gastos em Saúde.

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