Home / Comunicação / Surto de Zika deve se espalhar por toda América, diz OMS
Notícias
25/01/2016
Surto de Zika deve se espalhar por toda América, diz OMS
O vírus Zika, transmitido por meio do mosquito Aedes aegypti deve se espalhar por todos os países das Américas, com a exceção de Canadá e Chile, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira, 25 de janeiro.
A ocorrência do Zika ainda não foi registrada na parte continental dos Estados Unidos, embora uma mulher que contraiu o Zika no Brasil tenha dado à luz um bebê com microcefalia no Havaí. A relação entre o vírus Zika e a microcefalia, má formação na qual os bebês nascem com cérebros menores do que o normal, já foi confirmada por especialistas brasileiros. A OMS aconselha as mulheres grávidas que planejam ir para as áreas de incidência do Zika a consultarem seus médicos antes da viagem e após o retorno.
Até a sexta-feira, 22 de janeiro, o Brasil registrava 3.893 casos suspeitos de microcefalia, mais de 30 vezes o que foi registrado em qualquer ano desde 2010. Ainda não confirmado a ligação entre o Zika e a microcefalia em todos os casos.
Disseminação
O aumento da disseminação da doença, que rapidamente atingiu 21 países e territórios da região desde maio de 2015, deve-se à baixa imunidade da população e à prevalência do mosquito Aedes aegypti.
As evidências sobre outros modos de transmissão são limitadas. “O Zika foi isolado no sêmen humano e um caso de possível transmissão sexual de pessoa para pessoa foi descrito. No entanto, mais evidências são necessárias para confirmar se o contágio sexual é um meio de transmissão do Zika”, disse a OMS. Atualmente, não há evidências de que o Zika esteja sendo transmitido aos bebês por meio do leite materno, de acordo com a OMS.
Europa
Além da América, a Europa começa a registrar casos na Itália, Espanha, Inglaterra e Portugal. Todas as pessoas foram infectadas durante viagens para América do Sul. Atualmente todos estão bem de saúde e aparentemente não existe possibilidade de surto endêmico na Europa, pelo menos por enquanto.
Da Agência CNM, com informação da Agência Reuters e G1.