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01/12/2015

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Sessão que votaria mudança no Simples foi cancelada por falta de quórum, CNM alerta para impacto da medida

Agência CNMO Projeto de Lei (PL) que altera as regras do Simples Nacional estava na pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal desta terça-feira, 1.º de dezembro. A sessão foi cancelada por falta de quórum. Ainda assim, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta os gestores municipais para o impacto que a matéria pode trazer aos cofres municipais de R$ 1,5 bilhão e orienta aos gestores que continuem atentos e mobilizados para impedir a aprovação da matéria, pois não atende ao pleito do ente municipal. 

A CNM apresentou sugestões ao texto, mas elas não foram acatadas. Por este motivo, a entidade tem alertado para o impacto negativo do projeto e solicitado mobilização junto aos senadores para que o relatório da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) ao Projeto de Lei da Câmara 125/2015 não vá adiante. A CNM estava presente para acompanhar a reunião deliberativa da CAE, e destaca que os senadores não se apresentaram a sessão por conta do contanto feito pelos gestores municipais. 

Conforme esclarecimentos da equipe técnica da Confederação, o PL causa impacto no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), no Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) e no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso, provocado pela alteração nos anexos do simples, em que haverá uma alíquota e uma parcela a deduzir. Mas esse não é o único impacto, pois Municípios ainda perdem com o aumento do limite de enquadramento que passará de R$ 3,6 milhões para R$ 14 milhões. Assim, praticamente, não haverá empresas de serviços fora do Simples Nacional. 

Outro problema, conforme explica a Confederação é a possibilidade de empresas em débito com as fazendas municipais, estaduais e federal poderem optar pelo sistema diferenciado de tributação, o que impacta diretamente nos Municípios. A ampliação do limite de enquadramento causa perdas aos Municípios e as empresas. Dentre as consequências está a  maior concorrência ao pequeno empreendedor e benefício ao grande, com as vantagens estabelecidas pela legislação na participação em licitações. 

Leia também: Relatório da CAE sobre mudanças no Simples mantém impacto de R$ 1,5 bilhão aos cofres Municípios

 


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