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13/11/2006

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Senador quer ampliar o debate sobre falta de médicos no interior

Agência CNM

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) defendeu na sexta-feira, 10, a ampliação do debate sobre a falta de médicos no interior do Brasil. Segundo ele, a maioria da categoria está concentrada nos grandes centros urbanos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é ter pelo menos um médico para cada mil habitantes. “No Brasil tem mais médico do que o necessário. Mas, por uma questão de condições de trabalho, os médicos preferem ficar nos grandes centros, mesmo ganhando menos”, afirma o senador.

O parlamentar destacou que é autor de um projeto de lei em tramitação na Casa, que permite o registro dos profissionais de saúde recém-formados nos respectivos conselhos somente após eles passarem pelo menos um ano numa espécie de estágio obrigatório em municípios que têm menos de um médico para cada mil habitantes. Mas, segundo o senador, o projeto, que tramita desde 1999, não foi votado até agora e, ainda, recebeu parecer contrário a sua aprovação, e inclusive a classe médica o considera inconstitucional. “É preciso que se mude essa realidade. Essa obrigatoriedade não é uma coisa absurda. Outros países já fizeram isso e deu certo” destacou o parlamentar, que é formado em medicina.

Na opinião de Mozarildo, se não houver uma medida que não somente obrigue o profissional a ir para o interior, mas também o remunere adequadamente, a exemplo do programa "Saúde da Família", não há como pensar que a saúde brasileira vai melhorar.

Com informações da Agência Senado


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