Scanners veiculares serão usados para impedir o tráfico nos Municípios de fronteira

Para melhorar a segurança nos Municípios de Fronteira, o Brasil agora vai utilizar aparelhos de alta tecnologia. Foram comprados scanners veiculares para vigiar os Municípios de fronteira contra o tráfico de drogas, armas, pessoas, combate ao contrabando e a criminalidade. Esses equipamentos, 38 no total, serão doados a todas as unidades da federação. Desses, 22 serão distribuídos entre os 11 estados de fronteira, enquanto que os outros 16 seguirão para os demais estados e Distrito Federal. Ao todo, o investimento chega a U$ 66,5 milhões, sendo U$ 1,750 milhão por scanner.

A compra dos aparelhos atende as demandas técnico-operacionais das unidades policiais do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Além desse aporte financeiro em reaparelhamento, também estão sendo desenvolvidos mecanismos de coleta de indicadores para o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp). Durante o processo de sistematização das informações fornecidas pelos Estados, a Senasp poderá desagregar os dados em todos os 588 Municípios da fronteira, ação fundamental para aperfeiçoamento do diagnóstico permanente, análise criminal sistêmica e enfrentamento às organizações criminosas na região.

Simpósio
O monitoramento tem sido um dos pontos primordiais para melhorar a gestão em segurança pública e garantir avanços significativos na execução de ações articuladas e padronizadas de combate à entrada de drogas no país. Esse assunto foi amplamente debatido durante o I Simpósio de Segurança Pública nas Fronteiras do Amapá, que ocorreu nos dias 13 e 14 de agosto.

Durante o Simpósio, os representantes estaduais sugeriram também a criação do Prêmio Nacional de Qualidade na Gestão de Políticas de Segurança Pública em Fronteira, com o objetivo de estimular a qualidade na prestação de serviço público na fronteira, difundir práticas inovadoras e reconhecer publicamente os esforços de profissionais de segurança pública que atuam na fronteira. Também foi proposta a inclusão das guardas municipais nas ações e a criação de uma Câmara Temática de Bombeiros, para sistematizar o papel dessa instituição no Plano Estratégico de Fronteira.