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14/06/2018
Ministério da Saúde faz apelo para tentar alcançar meta de vacinação
O inverno está chegando e, com ele, aumenta a circulação do vírus da gripe, que pode levar à morte. Preocupado com as baixas coberturas vacinais registradas na Campanha Nacional de Vacinação contra a doença, o Ministério da Saúde prorrogou a vacinação até o dia 22 de junho. Também é preocupante o número de casos e mortes registrados no Brasil em decorrência da gripe. O número de ocorrências já dobrou em comparação com o mesmo período do ano passado.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Osnei Okumoto, reforça a importância dos Estados e Municípios continuarem a vacinar os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença.
“Queridos pais, vocês sabiam que a cobertura vacinal para as crianças de seis meses até cinco anos está muito baixa? O vírus é muito letal. E as crianças que apresentam baixa imunidade terão, realmente, um agravamento muito grande gripe caso não sejam imunizadas. Desta forma, solicito que vocês, pais, levem seus filhos até uma unidade básica de saúde para que sejam vacinas. É muito importante a prevenção neste momento”, conclama Okumoto.
Cobertura vacinal
De acordo o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, 11,8 milhões de pessoas ainda precisam se vacinar contra a gripe. Desde o início da campanha, em 23 de abril, 77,6% da população prioritária buscou os postos de saúde. A meta é imunizar 54,4 milhões de pessoas contra a gripe.
A partir do dia 25 de junho, caso haja disponibilidade de vacinas nos Estados e Municípios, a imunização poderá ser ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos.
Índice
As crianças de seis meses a cinco anos de idade e as gestantes registram o menor índice de vacinação contra a gripe, com cobertura de apenas 61,5% e 66%, respectivamente. A escolha dos grupos prioritários para a vacinação contra a gripe segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, concedeu coletiva de imprensa para tratar o assunto e fez um apelo para a população dos grupos de risco procurarem as unidades de saúde e se vacinarem. Em resposta a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o secretário Okumoto informou que o não alcance da meta se refere somente a baixa procura da população à vacina e não se relaciona com problemas estruturais, falta de pessoal ou de materiais e insumos nos Municípios.