Safra de grãos totalizou 210 milhões de toneladas em março, 0,2% maior que 2015

Durante o mês passado, a safra nacional de grão totalizou 210,0 milhões de toneladas, o que representa 0,2%, em relação as 209,5 milhões de toneladas obtida em 2015. A terceira estimativa deste ano considerou cereais, leguminosas e oleaginosas – algodão herbáceo, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira, 7 de abril. 

De acordo com a pesquisa, o crescimento de um ano para o outro foi de 0,5 milhões de toneladas. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 93,0% da estimativa da produção e responderam por 86,9% da área a ser colhida. Apesar de área do arroz ter registrado redução de 7,8% na produção, as áreas da soja e do milhos tiveram crescimento de 3,1% e 0,4%, respectivamente. 

Por região, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 90,0 milhões de toneladas; Sul, 75,2 milhões de toneladas; Sudeste, 20,8 milhões de toneladas; Nordeste, 17,0 milhões de toneladas e Norte, 7,0 milhões de toneladas. Ao considerar o porcentual por Estado, Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, e participação de 24,2%. Seguido pelo Paraná e do Rio Grande do Sul, com 18,2% e 14,7% que, somados, representaram 57,1% do total nacional previsto. 

Esse crescimento, segundo expõe a Confederação Nacional de Municípios (CNM), representa movimento da economia municipal e aumento de arrendação. Efeito mais sentido nos Municípios de pequeno porte, com economia de baseada na agricultura. Além disso, a Confederação também poderá que o aumento do desenvolvimento rural e da produção municipal refletem diretamente no valor dos imóveis rurais.