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14/09/2012

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Reservas de água para plantio garante só 50% da área em Municípios gaúchos

AprosojaA Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) divulgou nesta sexta-feira, 14 de setembro que os níveis de rios e barragens permitem o plantio de pouco mais de 50% do total dos 846,9 mil hectares semeados por produtores em 2010/2011  - safra sem restrição hídrica. A área corresponde ao total destinado à cultura nos 30 Municípios ouvidos na amostragem. O déficit hídrico é de 41,27%.

Os Municípios com menor capacidade de plantio, no momento, por alto déficit hídrico, são Dom Pedrito, Bagé, São Gabriel, Cacequi e Rosário do Sul, na Campanha, e Formigueiro, Restinga Seca e São Sepé, na Depressão Central, com percentuais entre 20% e 30% de capacidade de irrigação das lavouras.

As condições de plantio são positivas em Viamão, Nova Santa Rita, Capivari, Santo Antônio da Patrulha, Santa Vitória do Palmar e Tapes, que repetirão integralmente as suas áreas, com suporte de suas barragens, rios e lagoas.

Joao Vilnei/Pref Santa Maria (RS)Situação emergencial
O prefeito de Dom Pedrito (RS), afirma a situação é preocupante, pois sem água, a cultura do arroz é a mais prejudicada. Ele reclama que está tentando decretar Estado de Emergência, mas não recebe apoio da Defesa Civil. “Ficamos mais de 200 dias em Estado de Emergência, mas precisamos decretar novamente, não choveu o suficiente, temos água para plantio por volta de 20% e nossa maior produção é de arroz”, explica o gestor.

O Município tem mais de 50 mil hectares de plantação de arroz e o prefeito relata que durante o inverno não ocorreram chuvas normais. “Os Municípios vizinhos também sofrem com a situação, Bagé não precisa nem dizer, eles tem racionamento quase todo mês. Aqui como temos poucas fontes, tememos entrar em racionamento também”, conta.

Nos últimos oito anos, o Município acumula mais de R$ 1 bilhão em perdas na economia municipal por conta de secas e de uma enchente.  Este ano, o prefeito calcula que culturas, como a do leite, mel, bovina, suína e de cereais perderam quase R$ 250 milhões.

 


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