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05/11/2019

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Representante do Ministério da Economia mostra impactos da produção rural no PIB brasileiro

051102019 painel RogerioBoueri MarkCastroUm panorama com o diagnóstico da evolução dos serviços ligados à agropecuária foi apresentado pelo representante do Ministério da Economia, o subsecretário de Política Agrícola e Meio Ambiente, Rogério Boueri, na manhã desta terça-feira, 5 de novembro, no Congresso Brasileiro de Gestores da Agropecuária. Em sua fala, durante o painel Os impactos da produção rural do PIB brasileiro, o representante evidenciou também o potencial brasileiro para o agronegócio. 

 

Na apresentação, Boueri destacou os números e os conceitos que mostram o crescimento da produção da agropecuária e do agronegócio e como esses resultados geram impactos na economia do Brasil. “A nossa apresentação é para mostrar a evolução dos diversos conceitos de produção da agropecuária e do agronegócio e, assim, tentar descrever o avanço dessas variáveis tão importantes para a economia e para o bem-estar dos brasileiros”, explicou. 

 

O especialista ressaltou as diferenças na hora de se avaliar esses valores, principalmente, no que se refere ao valor bruto de produção e o Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária. Além disso, ele mostrou dados separados do crescimento produtivo da agricultura e da pecuária. “Embora os números da pecuária sejam ainda menores que os da agricultura, podemos ver que eles têm crescido exponencialmente nesse ano”, avaliou. 

 

De acordo com Boueri, a produção de proteína animal tem contribuído muito para esse crescimento. “A demanda internacional tem crescido e alavancado nossa produção e devemos continuar crescendo no ano de 2020”, disse. “A soja em 2018 chegou a 25% do valor bruto da produção agropecuária do Brasil, mas eu gostaria de destacar que a produção de proteína animal e de algodão tem um grande potencial de crescimento”, ponderou, destacando os gráficos aos participantes do painel. 

 

“Uma coisa que gostaria de destacar é que a agricultura brasileira em questão de valor bruto da produção tem havido um decréscimo em algumas culturas. Tem um lado bom e um lado ruim. O lado ruim é que ficamos mais dependentes das grandes culturas, e o lado bom é que estamos nos especializando e ficando mais competitivos nessas mesmas culturas”, diagnosticou o representante do Ministério da Economia.  

 

Sobre o crescimento da produção de alimentos no Brasil, Boueri disse que a expectativa do governo é que nos próximos 20 anos o país cresça uma média de 40% para conseguir atender à demanda mundial. “O Brasil tem tudo para se tornar o maior produtor de alimentos do mundo e caminhamos nesse sentido”, frisou o especialista. 

 

Ao final da apresentação, o secretário da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e prefeitos de Santana do Seridó (RN), Hudson Brito, agradeceu a participação do representante e avaliou: “o agronegócio tem contribuído muito para o nosso país e, por isso, debater esse tema é tão importante”, finalizou o representante da entidade. 

 

Por Mabilia Souza

Foto: Tauan Alencar/Ag.CNM

Da Agência CNM de Notícias

 

 


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