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21/10/2016
Rede Municípios Doadores: projeto da CNM será lançado durante seminário municipalista
A Rede Municípios Doadores será um dos grandes novos projetos da Confederação Nacional de Municípios (CNM) lançado durante a programação do Seminário Novos Gestores. A iniciativa deve criar uma integração entre os agentes envolvidos na doação de sangue para evitar a queda dos níveis de estoques nos Hemocentros. Para que a campanha alcance diversos públicos de todas as regiões do Brasil, ela será difundida durante a agenda com os prefeitos eleitos.
De forma estruturada e de caráter regular, a campanha estabelece uma interface nacional entre doadores, centros coletores e gestores municipais, por meio da CNM. O ponto de encontro desses grupos deve ser criado e disponibilizado pela entidade municipalista na internet, em hotsite vinculado ao portal da Confederação. A página on-line vai dispor, por exemplo, do endereço de todos as unidades de coleta, por Estado e por Município.
Na primeira fase do projeto, todas as unidades de coleta serão orientadas e cadastradas na plataforma, em um segundo momento os gestores que assumirão a partir de 2017 indicarão na plataforma a participação do seu Município e na última fase, o doador poderá se cadastrar e exercer a cidadania. A campanha é uma incitação ao desenvolvimento de ações de dimensão social nas gestões municipais, no qual o prefeito exercerá papel fundamental e incentivador na doação e na manutenção dos estoques de sangue.
Ziulkoski
“Essa ação concreta pode ser um agente de transformação na realidade atual de falta de sangue para salvar a vida de quem precisa”, sinaliza o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, idealizador da campanha. O líder municipalista destaca que a doação de sangue deve ser associada também a cidadania e a responsabilidade social, além de ser um ato de solidariedade.
Outra justificativa apresentada pela entidade para promover envolvimento nacional com a ação é que somente 1,8% da população brasileira, entre 16 e 69 anos, doam sangue. A organização das Nações Unidas (ONU) considera ideal uma taxa entre 3% a 5%, caso do Japão, dos Estados Unidos e de outras nações desenvolvidas. Além desse projeto, outras iniciativas desenvolvidas pela Confederação focadas em melhorias sociais serão apresentadas durante o Seminário que ocorre em Brasília. Assim, como nas demais edições, os prefeitos serão reunidos por região e a primeira turma será de 24 a 26 de outubro, com o Norte e o Centro-Oeste.
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