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25/11/2020
Rede Municípios Doadores da CNM destaca o Dia Nacional da Doador de Sangue
Moradora de Balneário Piçarras (SC), Thaís Slomski é doadora de sangue assídua há vários anos. O ato voluntário da jovem brasileira ganha destaque nesta quarta-feira, 25 de novembro, no Dia Nacional da Doador de Sangue. O projeto Rede Municípios Doadores criado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) reforça a importância dos doadores, a exemplo da Thaís.
“Doar sangue é um ato de amor ao próximo, pois ao realizar esse gesto, o doador pode dar esperança de vida e de saúde para quem mais precisa, sendo eles familiares, amigos ou mesmo um desconhecido. Não importa quem será o beneficiado, mas sim, que outras pessoas terão novas oportunidades, novas chances de recomeçar”, reconhece a jovem catarinense.
No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. No caso de menores de 18 anos, faz-se necessário o consentimento dos responsáveis e pessoas entre 60 e 69 anos só podem doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. No geral, é preciso ter 50 quilos, no mínimo, e estar em bom estado de saúde. O sangue doado é usado em tratamentos e intervenções urgentes, e em procedimentos médicos e cirúrgicos complexos.
Este ano, Hemocentros do Brasil promovem campanhas para chamar novos doadores, assim como parabenizar e agradecer quem já é doador regular. A CNM aproveita a data para incentivar o gestor municipal a também promover ações que enfatizem a importância dessa ação em seu Município. A entidade acredita que o movimento municipalista pode ser um motor de transformação da realidade de alta de sangue nos estoques.
Destaques
No dia em que se lembra a importância do ato e se chama atenção da população para a causa, o projeto municipalista informa o que é preciso para fazer a doação. Procurar o Hemocentro mais próximo, estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia, é imprescindível levar documento de identidade com foto. A CNM também destaca outros alertas a quem deseja fazer a doação pela primeira vez:
- Estar alimentado. Não ingerir alimentos gordurosos antes da doação;
- Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas.
- Ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas;
- Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho), serão aceitos documentos digitais com foto.
A Rede Municípios Doadores da entidade informa ainda sobre os impedimentos temporários e definitivos. Também desta que o intervalos entre as doações devem ser de dois meses para homens, no máximo de quatro doações por ano; e três meses para mulheres, no máximo três doações no período de 12 meses.
Impedimentos temporários
- Resfriado, gripe e febre: aguardar sete dias após o desaparecimento dos sintomas;
- Infecção pelo novo coronavírus (Covid-19): aguardar 30 dias após a completa recuperação;
- Período gestacional;
- Período pós-gravidez: 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana;
- Amamentação: até 12 meses após o parto;
- Ingestão de bebida alcoólica (aguardar 12 horas após o consumo);
- Tratamento dentário cirúrgico (como extração, tratamento de canal): sete dias após o procedimento e/ou suspensão dos medicamentos;
- Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;
- Vacina da febre amarela ou sarampo: aguardar 4 semanas após a vacinação;
- Tatuagens, piercings e maquiagem definitiva: aguardar 12 meses após o procedimento. Caso o piercing esteja na cavidade oral ou região genital, a pessoa pode ser impedida permanentemente de doar sangue devido ao risco contínuo de infecção.
Impedimentos definitivos
- Ser diabético;
- Ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade;
- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV 1 e 2 e doença de Chagas;
- Uso de drogas ilícitas injetáveis; e
- Pessoas que já tiveram algum tipo de câncer, leucemia, tuberculose, brucelose, leishmaniose visceral, hanseníase, elefantíase.
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Da Agência CNM de Notícias