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03/11/2014

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Queixas de negativas de atendimento de planos de saúde cresceram nos últimos anos

Procon/PRNos últimos quatro anos, as queixas contra os planos de saúde aumentaram em mais de cinco vezes. Segundo dados obtidos pelo Estado de S. Paulo, por meio da Lei de Acesso à Informação, foram mais de 72 mil notificações de negativas de clientes de convênios médicos, só em 2013. Isso representa uma média de oito casos de pessoas que não conseguiram aval para procedimento por hora. Enquanto o número de casos comunicados à Agência Nacional de Saúde (ANS) foi de pouco mais de 13 mil em 2010 – alta no período foi de 440%. 

Para o diretor-presidente da ANS, André Longo, duas questões podem explicar o crescimento de negativas por parte dos planos. A primeira é: o cidadão está buscando mais os seus direitos e reclamando mais para a agência. “Hoje em dia já estamos recebendo mais queixas do que todos os Procons [Institutos de Defesa do Consumidor] do País”, contou. A outra explicação é que o número de beneficiários de planos vem aumentando e algumas operadoras têm dificuldades de acompanhar essa demanda. 

"Mais de um terço das reclamações por negativas de cobertura se refere aos prazos descumpridos", relata Longo se referindo as regras criadas em 2011 que definiram prazos máximos para atendimento. 

A matéria veiculada pelo Estadão também ressaltou que em 2010, o País tinha 45,1 milhões de beneficiários de convênios médicos, e a média foi de uma negativa para cada 3.365 clientes. Em 2013, o número de clientes de planos passou para 50,5 milhões de pessoas, a proporção de recusas de atendimento foi de uma para cada 697 beneficiários. 

Da Agência CNM, com informações da Agência Estado


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