Próximo ao Carnaval, prevenção e tratamento contra DSTs e aids ganham destaque

No Brasil, a contaminação do HIV entre os jovens é crescente, mas a mortalidade provocada pelo vírus da aids caiu 13% na última década. Com sinais de avanços e retrocessos, o Brasil vive campanha de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e aids. Poucos dias antes do Carnaval 2015, o governo quer não só incentivar o uso da camisinha, como de costume, mas também a realização de exames.

O slogan deste ano para a campanha é a expressão “# partiu teste”. Ela é direcionada sobretudo ao público jovem. O foco é na prevenção combinada - uso da camisinha e a necessidade do indivíduo saber se foi contaminado para iniciar rapidamente o tratamento. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) faz o alerta para o cuidado que o folião deve ter com a saúde própria e para com os outros, uma vez que “quem vê cara, não vê aids”.

Entre os brasileiros, a maioria (94%) sabe da importância da camisinha. Mesmo assim, boa parte da população (45%) não usou preservativo nas últimas relações sexuais casuais. As informações são da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP), divulgadas na quarta-feira, 28 de janeiro.

O Brasil tem 734 mil pessoas infectadas com HIV - 80% foram diagnosticadas. A taxa de detecção fica em torno de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes. Isso representa aproximadamente 39 mil novos casos de aids ao ano.