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05/12/2013
Promessa quebrada: Câmara retira da pauta projeto que altera piso do magistério

No dia 12 novembro – durante mobilização promovida pela CNM que reuniu centenas de gestores municipais em Brasília –, Alves havia se comprometido a dar prioridade à análise da proposta. Ele afirmou que, destrancada a pauta após a votação do Marco Civil da Internet, a matéria seria a primeira a ser colocada em análise pelo Plenário da Casa. “O primeiro projeto colocado em pauta será esse recurso”, afirmou o parlamentar na oportunidade. Alves voltou atrás da decisão após reunião com dirigentes da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam).

PL 3776/08
O projeto prevê a atualização anual do piso salarial nacional dos professores da rede pública de ensino básico pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses. O texto altera a lei do piso do magistério (Lei 11.738/08). Atualmente, o reajuste é feito com base em percentuais definidos na lei que regulamentou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Descumprimento da Lei

Tramitação
O projeto de lei do Executivo foi aprovado pela Câmara em dezembro de 2009, mas sofreu alterações no Senado. Na nova análise dos deputados, o substitutivo dos senadores recebeu pareceres divergentes nas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público (favorável) e de Finanças e Tributação (contrário), aumentando a polêmica em torno da matéria.
Mobilização
Na próxima terça-feira, dia 10, os prefeitos se reunião mais uma vez em Brasília sob a

liderança da CNM para mobilizar os gestores públicos e a sociedade acerca da atual crise
financeira vivenciado pelos Municípios. A Confederação destaca a importância de todos os gestores se mobilizarem, entrando em contato com os parlamentares das bancadas dos seus Estados, promovendo ações em seus Municípios, e participando do evento para alertar sobre esse cenário.
Além da votação do projeto que trata do piso do magistério, a entidade vai buscar o aumento em 2% no Fundo de Participação de Municípios (FPM); a retirada do projeto que estabelece piso salarial para agentes comunitários de saúde; e a confirmação do Supremo Tribunal Federal a respeito dos royalties do petróleo.
Veja aqui mais informações sobre a mobilização Alerta Municípios do Brasil!Sem recursos, os Municípios irão parar.
Leia mais:
Agência CNM, com informações da Agência Câmara
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