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25/02/2011

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Projeto de criação de gado transgênico está em fase experimental no Paraná

CNM

Universidades do Paraná (Unopar), de São Paulo (USP) e do Pará (UFPA) fazem parceria num projeto de criação de gado transgênico. A fazenda experimental do projeto fica em Tamarana (PR) e soma quatro mil cabeças de gado de 2008 para cá.

Na fazenda são desenvolvidos animais das raças Brangus e Girolando por métodos de transferência de embriões, fecundação in vitro e clonagem.

Em entrevista à Agência de Notícias CNM, o coordenador do projeto, professor Otávio Ohashi, explica que diferentemente dos alimentos transgênicos, a carne dos animais dessa categoria não será para consumo. “O gado transgênico será utilizado para produção de leite e de insulina. Não para o consumo de sua carne”, adianta.

Segundo ele, o processo de transgenia pode demorar até 14 meses. “Primeiro precisamos introduzir o gene na célula de um clone que tenhamos desenvolvido o que pode demorar em média 13 ou 14 meses”, conta Ohashi, que esclarece que para o gado ser transgênico tem que ser um clone. “Através da clonagem faremos a transgenia”.

O gene de insulina é extraído do DNA humano e será inserido na célula retirada da base da cauda da vaca a ser clonada. Depois, o material será testado com antibiótico para comprovar que a célula ficou com o gene do hormônio.

Uma das principais características do Girolando é a alta produção de leite. De acordo com Ohashi, a intenção da pesquisa é que essa alta produtividade de leite possibilite grande produção de insulina, o que pode interessar às indústrias farmacêuticas e até reduzir o custo de obtenção do medicamento.

 

 

 


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