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29/01/2016

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Presidente admite que País está perdendo luta contra o Aedes e pede mobilização para enfrentar o mosquito

21012016_Aedes_CMBGAs ações adotadas pelo governo federal para o enfrentamento do Aedes aegypti não foram suficientes para diminuir a incidência de casos de dengue, chikungunya e zika. A presidente Dilma Rousseff admitiu nesta sexta-feira, 29 de janeiro, que o governo está "perdendo a luta" contra o mosquito, mas garantiu que o País vai vencer a "guerra".

O anúncio foi feito durante uma visita à Sala Nacional de Coordenação e Controle para Enfrentamento de dengue, chikungunya e zika.  "Nós estamos perdendo a luta contra o mosquito. Não vou dizer que estamos ganhando, mas nós vamos ganhar esta guerra", disse.

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, acompanhou a presidente na visita. Na semana passada, ele afirmou que o Brasil "perdeu feio" a batalha contra o Aedes aegypti e disse que houve uma "certa contemporização" com o inseto nos últimos 30 anos. A presidente classificou que a declaração do ministro foi apenas uma "constatação da realidade".

Mobilização
Dilma afirmou que, como ainda não há uma vacina contra a dengue e o zika, o ideal é que haja uma mobilização de toda a sociedade para eliminar pontos de água parada e erradicar os criadouros do mosquito.

Segundo ela, o próprio governo vai dar o exemplo e realizar um mutirão de faxina em todos os prédios públicos. "Temos que matar o mosquito de preferência antes de ele nascer. Depois podemos fazer o fumacê, mas aí já perdemos uma parte da guerra", reforçou.

Recursos
Mesmo com a necessidade de ajuste nas contas, Dilma afirmou que o governo vai garantir todos os recursos e equipamentos necessários para combater o mosquito. "Não pode faltar dinheiro para essa questão, essa despesa da saúde não sofre contingenciamento", afirmou.

A presidente negou ainda que o governo tenha demorado para enfrentar o problema e destacou que a situação preocupa não só no Brasil, já que podemos estar diante de uma "situação internacional que ameaça a saúde publica". Na quinta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que o zika vírus já atinge 23 países e que a doença "se propaga de maneira explosiva" pelo continente americano.

Agência CNM, com informações da Agência Estado


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