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01/11/2018
Prefeitos catarinenses vêm à Brasília tirar dúvidas sobre saúde, com expectativas para 2019
Exercendo o primeiro mandato em seus respectivos Municípios, os prefeitos catarinenses de Atalanta e Trombudo Central, Juarez Miguel Rodernel e Geovana Gessner, já sentem os efeitos da troca de governo e da prestação de contas referente a 2018. Além de garantir recursos ainda para este ano, eles tentaram, na visita aos órgãos públicos federais e à Confederação Nacional de Municípios (CNM), ter uma noção das verbas para atender as demandas mais urgentes em 2019.
De cidades vizinhas, Rodernel e Geovana saíram de SC e chegaram em Brasília na segunda-feira, 29 de outubro. Passaram a semana visitando ministérios e gabinetes dos parlamentares de seu Estado, em razão do encerramento do prazo de emendas ao Orçamento. Antes de garantirem a vinda à sede da Confederação, passaram pelas pastas de Saúde, Integração, Cidades e Defesa Civil.
“Temos que economizar o que puder e administrar o pouco que tem para fazer muito. Sou agricultor e te digo uma coisa, administrar uma propriedade privada e administrar um órgão público são coisas totalmente diferentes”, desabafa o prefeito de Atalanta. Em um Município com menos de 4 mil habitantes, ele conta que são 2.600 eleitores, que cobram diariamente a prestação de serviços por uma estrutura e equipe nem sempre eficientes.
Entre as áreas que mais demandam atenção, está a saúde. “É o calo no sapato de todo gestor”, garante Geovana. E foi com o supervisor de Desenvolvimento Social da CNM, Denilson Magalhães, que eles buscaram informações sobre o quadro das Unidades Básicas de Saúde (UBS). “A cada seis meses, conto com a ajuda da técnica de saúde da Confederação para levantar os números da Estratégia da Saúde da Família e fazer o controle das equipes, ver se aumentou ou diminuiu. Assim a gente atualiza os dados com a CGU para não perder recursos, como aconteceu recentemente”, conta.
Sobre o próximo ano, ambos revelam expectativa para a XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em que os gestores poderão cobrar do novo presidente da República e da equipe ministerial os pleitos municipalistas. A técnica da área de Internacional Thaís Mendes adiantou para a prefeita um museu sobre os 90 anos das mulheres prefeitas será montado no evento, marcado para abril. A ação, do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), é voltada principalmente para as 598 mulheres eleitas em 2016 para o comando do Executivo municipal.
Por: Amanda Maia
Foto: Jefferson Viana/Ag. CNM
Da Agência CNM de Notícias