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21/03/2018

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Prefeitos apresentam encaminhamentos de oficinas do Fórum Mundial da Água

Ag. CNMOs encaminhamentos e os avanços obtidos nas oficinas do 8º Fórum Mundial da Água, com a participação de prefeitos, foram apresentados na manhã desta quarta-feira, 21 de março. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) acompanhou as atividades, e destaca as ponderações dos prefeitos de Coaraci (BA), Jadson Galvão, e de Nova Ipixuna, Maria da Graça, além da apresentação do representante da Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), Jean Baptiste.

Inicialmente, foram apresentados os resultados dos debates que trataram os temas equidade, financiamento, governança e capacidades. Nesse momento, o prefeito Galvão destacou iniciativas desenvolvidas no Nordeste brasileiro. Segundo ele, o painel ocorrido no dia anterior recebeu outros prefeitos com realidades distintas, mas com o desafio incomum de promover acesso à água para a população mais carente, que não tem condições de pagar pelo acesso.

Preservar as fontes de água; criar medidas para enfrentar os períodos de seca intensa e/ou de enchentes; firmar parcerias com os Municípios vizinhos para promover ações em conjunto; e implantar rede de saneamento para evitar o lançamento de esgoto nos rios são alguns dos desafios enfrentados pelos governos locais no Brasil. “Nosso esgoto é lançado nos rios e nós precisamos de ajuda para lidar com isso”, destacou o prefeito de Coaraci.

Ag. CNMGovernança
No mesmo painel, o representante da CGLU mencionou os destaques da oficina que tratou sobre governança. Dentre esses, Baptiste falou da pressão sofrida pelos governos locais, que acabam assumindo as responsabilidades. Também fizeram o uso da palavra, para apresentar os avanços obtidos, o prefeito de Santa Catarina, de Cabo Verde, José Fernandes, e o diretor executivo da Caribbean Water & Sewerage Association Inc (Cawasa), Ignatius Jean.

Encerrada a primeira parte da plenária, mais quatro participantes foram convidados a compor a mesa para apresentarem suas considerações sobre as oficinas que trataram de planejamento, resiliência, saneamento e eficiência. Nesse momento, a prefeita de Nova Ipixuna destacou os avanços registrados no debate que abriu espaço para mostrar iniciativas de sucesso no tema eficiência.

Ações
Maria da Graça alertou para as diferenças regionais do Brasil, os marcos legais de garantia dos recursos hídricos e as experiências exitosas de outros países, que garantem a eficiência no fornecimento e no uso adequado da água. “A água interfere em vários sistemas, como: sanitário, econômico, produção, transporte e muitos outros. Está diretamente ligada à produção de alimentos, sendo necessárias técnicas diversas para o seu uso e seu aproveitamento para diversas finalidades”, salientou a gestora.

Ag. CNMA prefeita mencionou iniciativas, já em andamento no Brasil e no mundo, que visam à redução da poluição dos córregos por agrotóxicos; investimento em reservatórios para tratamento da água do mar e para a redução da poluição. Também falou de políticas públicas que propõe reduzir o uso de água nas residências, e finalizou com a experiência de dessalinização de água para comunidades que são dependentes de carro-pipa para o fornecimento.

Caminhos
“Os caminhos para combater a escassez com eficiência ainda estão muito além do necessário, seja pelas diversidades regionais, influencias climáticas, recursos financeiros municipais, tecnologias inovadoras e sua manutenção, conscientização da população ao uso de recursos hídricos e boas práticas”, declarou Maria. Para ela, só com atividade conjunta, governo e população, aliada a ideias inovadoras, acessíveis a cada realidade, haverá uma melhoria na qualidade de vida de toda a população.

Chamou a atenção o integrante da mesa que falou sobre saneamento. O prefeito de Houdan, na França, Jean Marié Tetart, começou sua apresentação relatando os desafios que o Brasil enfrenta para universalizar o saneamento básico. Segundo ele, existem muitas pessoas sem acesso a banheiros para necessidades básicas. O prefeito de Bulawayo, em Zimbabwe, Martin Moyo, e a diretora da Nkana Water and Sewerage Company (NWSC), Diana Makwaba, também apresentaram suas considerações.


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