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13/06/2016

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Prefeito de Montenegro (RS) visita CNM e pede orientações para manter serviços essenciais na cidade

13062016_visita_prefeito_de_Montenegro_Luiz_AldanaA insuficiência de repasses do governo federal e do Estado do Rio Grande do Sul para o custeio de programas na educação, saúde e infraestrutura motivaram o prefeito gaúcho de Montenegro, Luiz Américo Aldana, a visitar a sede da da Confederação Nacional de Municípios (CNM) nesta segunda-feira, 13 de junho. O gestor veio à Brasília para pedir orientações sobre como manter o desenvolvimento do Município, principalmente neste último ano de mandato.

Preocupado, Aldana destacou que precisa paralelamente manter os serviços essenciais em Montenegro e ainda estar atento à prestação de contas no fechamento de sua gestão. Ele reforçou que a situação está cada vez mais complicada diante das consequentes reduções nas transferências, principalmente do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“O Município tem atendido a Constituição naquilo que lhe é exigido. Aderindo aos programas nacionais, estaduais, sociais e econômicos. Entretanto, os recursos não são suficientes. Ainda estamos conseguindo manter as contas graças a economia de Montenegro que é muito diversificada”, explicou o gestor.

Saúde
Durante a reunião, o gestor também contou que a cidade tem passado dificuldades para manter os serviços essenciais na Saúde. Ele acredita que com a defasagem de repasses só vai conseguir manter o atendimento à população com a receita do Município por mais 6 meses. Nesse contexto, disse que a demanda na cidade só aumenta. “Montenegro tem 62 mil habitantes, mas 210 mil pessoas vivem em função do nosso Município. A gente tem, por exemplo, um hospital que atende a população local e de outras cidades”, informou.

O gestor finalizou a visita com pedido de orientações sobre a Judicialização, Consórcios e ações que possam ser adotadas para cobrar da União e do governo estadual o cumprimento do valor integral dos repasses.

 


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