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25/02/2016
Pesquisas brasileiras sobre o combate ao Aedes aegypti são reconhecidas pela OMS durante visita da diretora-geral
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, durante visita as instalações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, ressaltou a articulação dos três níveis governamentais com a sociedade civil para o combate ao vírus da zika. Esta ação é essencial para o combate eficiente e rápido ao mosquito Aedes aegypti.
Em relação ao crescimento inusitado de casos de microcefalia constatados no Brasil, Margaret Chan disse que as evidências coletadas pelas autoridades brasileiras apontam o vírus zika como causa. “Até que possamos provar o contrário, temos afirmado que o vírus zika é o culpado”, afirmou a diretora-geral.
Ela também se comprometeu a facilitar uma maior colaboração internacional, coordenando esforços internacionais em busca de um objetivo comum de achar vacinas e outras formas de combater ao mosquito. “Daqui irei aos Estados Unidos onde terei reunião com apoiadores de setores diversos para construir uma ampla mobilização da comunidade internacional para achar soluções para esse inimigo comum”, explicou.
Pesquisas
Segundo o governo, parcerias e cooperações estão sendo feitas com grandes instituições internacionais. Durante a visita a Fiocruz foram apresentados diversos projetos para combater a epidemia de zika. Um dos projetos apresentados é o programa científico internacional ‘Eliminar a dengue’. A proposta é usar os mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia como uma alternativa segura e autossustentável para o controle da dengue e de outros vírus, como zika e chikungunya.
Outro projeto apresentado foi a distribuição de 500 mil testes nacionais de biologia molecular para a realização de diagnóstico de dengue, chikungunya e zika. Também foram apresentadas pesquisas de disseminação de Larvicida Ovitrampas (DLO), unidades que atraem fêmeas. Na armadilha a fêmea é impregnada por inseticida e o leva para os focos de reprodução eliminando os focos. Principalmente aqueles que não são percebidos pela ação de prevenção humana.
Da Agência CNM, com informação do Ministério da Saúde