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Notícias

29/09/2011

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Países de baixa e média renda têm mais óbitos por doenças cardíacas

CNM

 

Comemora-se nesta quinta-feira, 29 de setembro, o Dia Mundial do Coração. A Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que 17,3 milhões de pessoas morrem por ano em todo o mundo vítimas de doenças cardiovasculares. Ainda de acordo com a instituição, 80% desses óbitos são registrados em países de baixa e média renda, como o Brasil.

 

Em 20 anos, a OMS e a organização não governamental Federação Internacional do Coração estimam que o total de mortes possa chegar a 23,6 milhões se não forem tomadas as providências cabíveis. Em países em desenvolvimento, as doenças cardiovasculares têm historicamente afetado a parcela da população com maior escolaridade e boa renda.

 

Países como o Brasil, a Índia, a China, a África do Sul e o México registram, juntos, uma perda de 21 milhões de anos de vida produtiva em razão de mortes precoces provocadas por doenças cardiovasculares, segundo estimativa da OMS.

 

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares em questão incluem pressão alta, taxas de colesterol e glicose elevadas, sobrepeso e obesidade. Hábitos ruins como o fumo, a baixa ingestão de frutas e verduras e o sedentarismo podem agravar ainda mais a situação do paciente, de acordo com a OMS.

 

Prevenção

Neste Dia Mundial do Coração, a OMS e a Federação promovem em mais de 100 países atividades como ações de prevenção, caminhadas e exposições. Iniciativa considerada valiosa para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), que orienta os gestores municipais a participarem da ação.

 

Em comemoração à data, a Federação Internacional do Coração listou uma série de prioridades para os próximos anos. Entre as medidas, a ONG visa o aumento da atenção às doenças cardiovasculares na agenda global de Saúde; melhoramento do atendimento a pacientes vítimas de doenças do coração e derrames; promoção de dietas voltadas para o bem-estar do coração e atividades físicas para toda a população; detecção e controle da pressão alta em todo o mundo, além tentar diminuir o consumo de tabaco no mundo.

 

Agência CNM, com informações da Agência Brasil

 

 

 


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