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05/10/2015
Outubro Rosa: CNM faz um alerta sobre fatores de risco e da necessidade da prevenção
O câncer de mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira, exceto os casos de câncer de pele não melanoma - tumor não maligno. É a maior causa de morte por câncer nas mulheres em todo o mundo, com cerca de 520 mil mortes estimadas por ano.
Por este motivo a Confederação Nacional de Municípios (CNM) participa da campanha Outubro Rosa e faz alerta a todas as mulheres, quanto aos fatores de risco, além da necessidade do conhecimento do próprio corpo e acompanhamento médico. Para a CNM, a prevenção é o caminho para diminuir esses altos índices de morbidade da doença.
A CNM explica que o câncer de mama é caracterizado pelo crescimento descontrolado de células da mama que adquiriram características anormais - células dos lobos, células produtoras de leite, ou dos ductos, por onde é drenado o leite -, anormalidades estas causadas por uma ou mais mutações no material genético da célula. A doença ocorre quase que exclusivamente em mulheres, mas os homens também podem ter câncer de mama.
Sintomas
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são edema cutâneo semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor, inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo; e secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea. A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila.
A Confederação lembra que não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama, como:
- fatores ambientais: obesidade, principalmente após a menopausa; sedentarismo - não fazer exercícios -; sobrepeso e consumo de bebida alcoólica;
- fatores hormonais: primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos; não ter tido filhos; primeira gravidez após os 30 anos; não ter amamentado; parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos; ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos; e
- fatores genéticos: história familiar de câncer de mama e ovário, principalmente em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos e alteração genética.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para 2014 e 2015, sejam diagnosticados 57.120 novos casos de câncer de mama no Brasil com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres, um alto índice que demonstra a importância da promoção e prevenção da doença.