Operação especial na fronteira brasileira terminou com prisões e apreensões

Operação na fronteira do Brasil para combater à criminalidade foi concluída no dia 20 de agosto. Durante a ação foram recolhidos 182 carros e embarcações, presas 31 pessoas e apreendidas seis toneladas de entorpecentes. A previsão inicial do governo era de que a medida – nomeada de Operação Ágata 5 – durasse 30 dias, mas foi concluída com 15 dias de atividade.

O objetivo principal foi deixar a fronteira com a Bolívia, o Paraguai, a Argentina e o Uruguai guarnecida para sufocar o tráfico de droga e o contrabando. A operação teve a participação de 17 mil militares da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e milhares de civis, de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

De acordo com balanço do governo, o serviço de inteligência localizou materiais explosivos em Mato Grosso e Rio Grande do Sul, na primeira semana. Também foram feitas ações de fiscalização de aeródromos e patrulhamento em rios ou barreiras nas rodovias e estradas vicinais.

Balanço
Ocorreram 191.868 apreensões, vistorias e revistas; 148 inspeções em aeródromos, combustível de aviação, aeronaves e pilotos. Na operação foram feitas 879 inspeções em acampamentos ribeirinhos que resultaram em 48 notificações. Além disso, ocorreram 205 fiscalizações de produtos controlados. Foram montados 2.274 postos de bloqueio e controle de estradas e fluviais. O Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) realizou 19 interceptações aéreas.

A quinta edição da operação Ágata – instituída em junho do ano passado como parte do Plano Estratégico de Fronteira (PEF) – também promoveu assistência social e de Saúde aos moradores de 30 Municípios dos quatro Estados. A previsão do governo é de que a sexta edição da ação na faixa fronteira ocorra ainda este ano.

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