OMS pede a especialistas que desenvolvam, com urgência, tratamentos e vacinas experimentais contra o Ebola

A epidemia de Ebola, que assola países da África fez até o momento 3.500 vítimas - 1.900 delas morreram. Para criar o mais rápido possível um tratamento eficaz contra a doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitou a um grupo de especialistas que desenvolvam oito tratamentos e duas vacinas experimentais.

Os especialistas estão reunidos em Genebra e receberam o pedido da OMS nesta quinta-feira, 4 de setembro. São 200 ao todo. No entanto, "apesar das medidas excepcionais para acelerar o ritmo dos testes clínicos, os novos tratamentos e as novas vacinas não estarão disponíveis para o uso generalizado antes do final de 2014", adverte a OMS.

São vários os experimentos: produtos sanguíneos, terapias imunológicas, medicamentos ou vacinas, mas até o momento nenhum deles foi homologado para um uso padrão. Por causa da epidemia, os métodos experimentais estão em uso como tratamentos potenciais. Mesmo que ainda não se comprove a eficácia deles, a situação é emergencial.

Condições adversas
Segundo a OMS, este ano apenas estavam disponíveis pequenas quantidades de doses ou tratamentos novos.  As circunstâncias normais a avaliação clínica deste tipo de tratamento levaria ao menos dez anos.

Os países atingidos pela epidemia são Guiné, Libéria, Serra Leoa e Nigéria. A República Democrática do Congo também apresenta casos de Ebola, mas não vinculados à epidemia dos países da África Ocidental.

Agência CNM, com informações da Folha de S. Paulo